segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

DIZIMO PARTE I(UMA REPOSTA AOS QUE DIZEM QUE O DIZIMO PERTENCE A LEI)

V - O dízimo em vigor no Novo Testamento
Há os que afirmam que o dízimo pertence ao Velho Testamento, e que não temos nenhuma obrigação de pagá-lo.
O dízimo, entretanto, permanece na dispensação da graça.
1. Jesus declarou no Sermão do Monte que não veio revogar a lei, mas cumpri-la.
Devemos fazer distinção entre lei cerimonial e lei moral. A lei cerimonial ficou circunscrita ao Velho Testamento. Referia-se aos costumes pró­prios do povo de Israel, alimentação, etc. Há, po­rém, a lei moral. Essa permanece.
Os dez mandamentos por exemplo. Faziam parte da lei, mas permanecem até hoje, porque são princípios eternos, estabelecidos por Deus para as relações humanas.
Assim também acontece com o dízimo. Ele pertence à lei moral de propriedade. O princípio de que Deus é dono de tudo permanece, e com ele o nosso reconhecimento dessa propriedade, expressa através do dízimo.
2. Dirá alguém: Não há nenhum manda­mento de dar o dízimo no Novo Testamento. De fato, não há, nem haveria necessidade disso. Tra­tava-se de uma prática generalizada.
Nessa base não deveríamos guardar o domingo, porque não temos mandamento positivo nesse sen­tido. Temos, entretanto, referências suficientes a reuniões de crentes no primeiro dia da semana para nos assegurarem que era esse o dia de guarda dos cristãos. O mesmo acontece com relação ao dízimo.
3. Há três referências ao dízimo no Novo Tes­tamento. Duas delas, paralelas, se referem à reco­mendação de Jesus aos fariseus quanto ao dízimo (Mat. 23:23; Luc. 11:42). A terceira é a de Heb. 7:1-10, em que Melquisedeque aparece como figura de Cristo.
Na conversa com os fariseus, Jesus fala do escrúpulo deles em dizimar até as menores coisas, esquecendo-se do mais importante, que era a prá­tica da misericórdia e da fé. Insiste com eles para que continuem a praticar o dízimo mas dêem atenção devida às obrigações morais.
Cristo está aqui, claramente, dando seu apoio à doutrina do dízimo.
Convém lembrar que Nosso Senhor declarou que se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fari­seus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus (Mat. 5:17).
Neste caso, Jesus está colocando para nós um padrão mais alto que o dos fariseus. Estaria ele omitindo a prática do dízimo, parte integrante da justiça do fariseu? De modo nenhum.
4. A terceira referência ao dízimo, no Novo Testamento, é a de Hebreus 7:1-10. Pedimos ao leitor que examine cuidadosamente o trecho, para melhor poder acompanhar nosso raciocínio.
O autor está provando, nessa carta, a superio­ridade de Cristo sobre a velha dispensação e aqui, de modo particular, sobre o sacerdócio judaico.
Refere-se a Melquisedeque e ao dízimo que Abraão lhe pagou, acrescentando que este Melquise­deque era figura de Cristo. Sendo Melquisedeque figura de Cristo, quando Abraão lhe deu o dízimo, estava dando-o, em figura, ao próprio Cristo.
Se o crente Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, tipo de Cristo, os crentes hoje devem dá-lo ainda àquele que é sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.
O pensamento do versículo 8 pode ser assim parafraseado: "Enquanto no sistema mosaico rece­bem dízimos homens que morrem, isto é, os sacer­dotes; ali, na dispensação da graça, tipificada por Melquisedeque e Abraão, recebe dízimos aquele de quem se testifica que vive para sempre — Jesus Cristo."
Jesus, pois, recebe dízimos até hoje dos crentes fiéis, através da igreja que ele instituiu e incumbiu da propagação do evangelho.
5. O último argumento a favor do dízimo no Novo Testamento é o do sustento do ministério sagrado.
Paulo em I Cor. 9, declara que o princípio do sustento do ministério, na dispensação da graça, é o mesmo que o da dispensação da lei. Ele está dis­cutindo aqui o seu direito de sustento por parte das igrejas.
Fala do dever das igrejas de sustentar seus obreiros, usando várias figuras para ilustrá-lo, entre elas a do boi, que debulha.
Pergunta em seguida: Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? (v. 11)
No versículo 13 usa a ilustração do templo e do serviço dos levitas no altar, dizendo que eles tira­vam do altar o seu sustento. Qual era esse sustento? O dízimo, não há dúvida nenhuma.
Vem agora a conclusão do apóstolo, em que estabelece o princípio paralelo nas duas dispensações. Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho. I Cor. 9:14
Note a palavra assim. Quer dizer que do mesmo modo como eram sustentados os sacerdotes, assim de­vem ser sustentados os ministros do evangelho, isto é, com os dízimos entregues pelo povo de Deus.
É importante também o verbo: ordenou. Tra­ta-se de uma ordem de Cristo, cuja autoridade mere­ce ser respeitada. É um dever do crente, como era do judeu, entregar os dízimos para o sustento do ministério.(retirado do livro de walter kaschel NÃO SOU MEU)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

AS SETE DISPENSAÇÕES

AS SETE DISPENSAÇÕES

1. DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA
ALIANÇA EDÊNICA

Em Gn l .28, começa a "Primeira Dispensação". Uma Dispensação é um período de tempo em que o homem é provado com respeito à sua obediência e alguma revelação específica da vontade divina.
O homem foi colocado em um ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples e advertido das conseqüências da desobediência. A mulher caiu pelo orgulho; o homem deliberadamente, Ef l. 10; I Tm 2.14. Deus restaurou as suas criaturas pecaminosas, mas a Dispensação da inocência terminou com o julgamento e a expulsão do casal, Gn 3.24. Nesta Dispensação o homem tinha uma perfeita comunhão com Deus, pois notamos que o Senhor andava no jardim na viração do dia, Gn 3.8.0 homem foi dotado de inteligência perfeita e capacidade para poder administrar o mundo. Foi-lhe dado o direito de dar os nomes aos animais, orientado por uma intuição dos propósitos divinos a seu respeito.
O homem possuía por intuição, e não por um processo didático, uma perfeição física, mental e moral. A mulher foi feita não da cabeça do homem, para não governá-lo; nem de seus pés, para não ser pisoteada por ele; mas de seu lado, para ser amparada; e de perto do coração, para ser amada.
Em Gn l .28, temos também a primeira das oito grandes Alianças da Bíblia - A Edênica, que determina a vida e a salvação do homem.

Esta aliança tem seis elementos, onde o homem e a mulher haviam de:
1. Encher a Terra de uma nova ordem - a humana;
2. Subjugar a Terra, para o proveito humano;
3. Ter domínio sobre a criação animal;
4. Zelar do jardim;
5. Comer ervas e frutas;
6. Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e do mal.
A penalidade pela desobediência desta última ordenação era a morte.
O Elemento Estranho
Satanás, cujo único desejo era introduzir confusão no ambiente de paz. O ardil usado foi a "Dúvida" que conseguiu introduzir na mente da mulher, por meio de insinuação muito disfarçada.
Em Gn 2.16,17: Deus disse: "... mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela mo comerás". O homem, com seu livre-arbítrio, estava sendo testado.

Verifique os passos que o homem deu para sua queda:
l°)ver;
2°) cobiçar;
3°) tomar;
4°) esconder;
5°) transmitir;
6°) morrer.

As Conseqüências da Queda do Homem
1°) Conhecimento do mal;
2°) A perda da comunhão com Deus;
3°) Separou-se de Cristo;
4°) O espírito do homem ficou em estado de morte;
5°) A perversão da natureza moral;
6°) Tornou-se escravo do pecado e de Satanás, e
7°) Perdeu muito de sua inteligência (além de outros resultados
funestos).
As três conseqüências más sobre a mulher, uma maldição tríplice:
1°) A concepção multiplicada;
2°) O aumento de dores durante a maternidade, e 3°) Sujeição ao domínio do homem.
Vedado o Caminho da Árvore da Vida, Gn 3.24.
Foi por misericórdia que Deus expulsou Adão e Eva do Jardim e proibiu a sua aproximação da árvore da vida, pois se tivessem comido dessa árvore amargariam uma existência eterna, no triste estado em que se encontravam. Era preferível estarem sujeitos a morte física, pois a mesma serve para conduzir o homem a Cristo.
Em Gn 3.15, encontramos a Primeira Promessa do Redentor.

2. DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA, Gn 3. l
Aliança Adâmica (Não deixe de Ver este estudo

Enquanto a Primeira Dispensação não teve uma duração muito certa, a Segunda Dispensação, de "Adão ao Dilúvio", teve uma duração de 1656 anos, ^ quando deu-se a Tentação e a queda do homem até Gn 2.
Temos visto muitas coisas boas; porém em Gn 3, a cena muda e o mal aparece. O tentador, com o aspecto de uma serpente, tenta a mulher e ela comete o pecado da desobediência, acompanhando-a Adão. Se a serpente era simplesmente influenciada pelo maligno ou se era uma positiva materialização dele, não sabemos;
não resta dúvida porém que Satanás foi a causa original da tentação, Ap 12.9; 20.2. Ao menos, é evidente que a serpente foi possuída por Satanás e chegou a ser identificada com ele e o mesmo falou por ela, Gn 3.1,4: "...Diz que a Serpente falou". \
Por que Deus fez o homem com a capacidade de pecar? Podia haver criatura moral sem capacidade de escolher? A Liberdade é um dom de Deus ao homem: liberdade de pensar, liberdade de escolher, liberdade de consciência e sendo assim, ainda usa essa liberdade para rejeitar e desobedecer a seu Deus. j
Deus não sabia que o homem haveria de pecar? Sim. E Ele previu as terríveis conseqüências disso, e também previu seu resultado final. Sofremos e tomamos a sofrer, e indagamos sem atinarmos porque Deus fez o mundo assim, um dia, porém, depois tudo tiver chegado à plena realização, nosso sofrimento acabará } e todos enigmas se deslizarão,

E assim, desobedecendo, pecaram e trocaram sua inocência por uma consciência acusadora; sua ignorância por um conhecimento do bem que tinham desprezado e do mal que não podiam remediar. Tinham agora seus olhos abertos para descobrir o que teria sido mais feliz ignorar; e, impelidos por um sentimento de vergonha, trabalharam (inutilmente) para cobrir a sua nudez.
Notamos que Adão e Eva podiam estar tranqüilos com os aventais de folhas que fizeram, enquanto lhes parecia que Deus estava longe. Mas, em vindo o Senhor, logo se esconderam, sentindo-se, aos olhos divinos, descobertos e envergonhados.
Temos no pecado de Eva, os seguintes resultados:

a) A Concupiscência do Comer: "...boa para comer";
b) A Concupiscência dos Olhos: "...agradável aos olhos", e
c) A Soberba da Vida: "...desejável para entendimento ".
Notamos que a primeira conseqüência do pecado foi a vergonha que eles tiveram, ao encontrar-se com Deus, ao ponto de "fazerem aventais", Gn 3.7. O Todo Poderoso então fez túnicas de pele de animal, para vesti-los, Gn 3.21.

Aliança Adâmica
A Aliança Adâmica determina a vida do homem decaído, e marca condições que prevalecerão até a época do reino eterno.
"A própria criatura será liberada do cativeiro da correção para a Uberdade da glória dos filhos de Deus '\ Rm 8.21.

Os Elementos da Aliança Adâmica, são os seguintes:

1°)A Serpente, instrumento de Satanás, amaldiçoada;
2°) A primeira promessa de um redentor, Gn 3.15;
3°) A condição da Mulher mudada em três sentidos, Gn 3.16: concepção multiplicada; maternidade ligada com sofrimento; sujeição ao homem, Gn 1.26,27.
4°) A Terra Amaldiçoada por causa do homem, Gn 3.17;
5°) O inevitável cansaço da vida, Gn 3.17;
6°) O leve trabalho do Éden, Gn 2.15; mudado para o serviço laborioso, Gn 3.18,19,e
7°) A morte física, Gn 3.19; Rm 5.12,2; para a Morte Espiritual.
"Deus dá uma demonstração que sua atitude para com o Homem é sempre com o intuito de fazê-lo compreender sua pequenez e dependência, mas jamais deixa de prover".

Aqui, duas Ofertas Diferentes:

1a) Abel oferece sangue. Ele mostrou penitência e desejo de aproximar-se de Deus. O sacrifício foi feito pela Fé nos atributos que ele via em Deus, I Jo 3.12. Devemos observar que havia uma grande diferença na conduta de Caim e Abel, que era um homem de fé e obediente ao Senhor, Gn 4.4; Hb 11.4 e Caim, ofereceu dos frutos do campo que cultivava, demonstrando um espírito de alta confiança, onde temos uma "Oferta Sem Fé", movida pela rebelião e pelo desprezo ao Redentor. Deus recebe a oferta de Abel e Caim revolta-se e mata seu irmão:
"É bom notar que a "primeira contenda" entre irmãos resultou em ódio, separação e morte ".
2a) Caim. Foi o primeiro a construir cidades e o primeiro a glorificar o nome do homem, Gn 4.17. Edificou uma cidade e pôs o nome de seu filho, Enoque.

Sua Linhagem Ímpia:
Lameque, Gn 4.19. Foi o "primeiro polígamo", isto é, possuiu mais de uma mulher, Gn 4.23,24. Brigou com um rapaz, saiu ferido e o matou.
Jabal, um dos filhos de Lameque. Distingue-se como o "primeiro homem a ocupar-se da pecuária e a adotar uma vida nômade", habitando em tendas. Talvez em desafio ao mandamento.
Jubal, outro filho de Lameque. Foi o "Inventor de Instrumentos Musicais". A música é do Senhor e haverá maravilhosa harmonia no Céu.
Tubal-Caim era "fabricante de Artefatos de Ferro e Cobre". Possivelmente, foi o primeiro homem a forjar armas bélicas^ Por causa desses materiais, Gn 6.13, é "pois a terra está cheia de violência dos homens". Isso indica a orgia de crimes, homicídios e obras iníquas.
Esses homens: Jabal, Jubal e Tubal-Caim eram ímpios, Gn 4.26.
Depreendemos de Gn 4.25, que o assassinato de Abel teve lugar pouco antes do nascimento de Sete, isto é, uns 130 anos depois da criação do homem. Por isso não devemos pensar que Abel e Caim fossem os únicos filhos de Adão e Eva. Em Gênesis 3.20, lemos: Eva, mãe de todos os viventes; e Gn 5.4, registra que Adão e Eva tiveram filhos e filhas. A tradição diz que foram 33 filhos e 27 filhas. Esses naturalmente tiveram descendências. Por isso quando Abel morreu, provavelmente havia muito mais gente no mundo do que se pensa. Deus coloca um sinal em Caim, Gn 4.15. Na V.B. lê-se: "Jeová deu um Sinal a Caim'9. Não devemos entender que ele fosse marcado, mas que Deus, de alguma maneira, assinalou a pretensão divina.

Uma pergunta freqüente é esta: "Com quem casou Caim? ". A resposta, por uma suposição, é esta: com uma irmã dele.
Você talvez vai ignorar este casamento, mas não deve esquecer que a proibição de casamento com parente próximo, veio só 2.500 anos depois, Lv 18.6. Sabemos que "tais uniões", ilícitas para os Israelitas, eram praticadas por outros povos, Lv 18.24. Não podemos continuar nesta história, pois é muito longa.

Ao chegarmos a Terceira Dispensação é necessário que conheçamos:

A Genealogia de Adão a Noé e suas idades relacionadas: Adão, 930 anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; Cainã, 910 anos; Maalelel, 895 anos; Jerede, 962 anos;
Enoque, 365 anos; Metusalém, 969 anos; Lameque, 777 anos; Noé, 950 anos.
Temos aí uma influência do pecado na raça humana. O homem perdendo vida, saúde e alegria; e hoje o salmista afirma: "que os nossos dias são de 70 anos e se alguns chegarão aos 80 anos pela sua robustez". SI 90.9,10.
No começo da Dispensarão, colocamos sua duração de 1656 anos. Vamos dividi-la: Adão viveu 930 anos e Noé, 950 anos; entre a morte de Adão e o nascimento de Noé, temos 126 anos. Do Dilúvio a Abraão, 427 anos e Noé viveu 600 anos antes do castigo divino e 350 anos após.
No final da Dispensação da Consciência, os homens estavam em um estado de iniqüidade desenfreada, soltando as rédeas às práticas carnais, isto com exemplos vividos pela geração passada, resultando em costumes e corrupção do povo antediluviano. O seu cálice de iniqüidade encheu-se; porém o Justo Noé, passou a avisar seus compatriotas do que poderia acontecer. Foram 720 anos de pregação. Então o Senhor disse: "Arrependo-me de ter feito o homem na terra e isso pesou no coração". Disse o Senhor: "Farei desaparecer da face da terra o homem que criei", Gn 6.6,7. Um período longo de 1656 anos onde a raça humana havia aumentado muito e o Senhor destruiu com o Dilúvio, o qual durou l ano e 10 dias. Noé entra na arca no dia 17 do segundo mês, quando tinha 600 Anos, e continuou até o dia 27 do segundo mês, no ano seguinte, Gn 7.11; SI 1.22.
O que significa a Arca ? Era uma simples e clara figura de Cristo, e um meio de salvação pelo qual uma geração passou pelas águas da morte, e saiu salva do juízo divino. Os refugiados na arca escaparam da sorte dos ímpios. Assim Cristo. nos salva, por sua morte e ressurreição, se somos achados mortos nele. Para quem está nele não há condenação, Rm 8.1.
Noé não esperou o pronunciamento de um juízo. O que ele queria é que sua família fosse salva por meio da arca, não importando com quem não cria em sua pregação. Seu dever foi cumprido.
O incidente do Dilúvio é, sem dúvida, o exemplo clássico de Juízo Divino e, por isso, deve ser aceito como o tipo e ensino do Espírito Santo sobre o assunto. Lemos que juízo é uma obra estranha de Deus, Is 28.21. Significa que é diferente de falar que Deus é amor, paz, alegria, prazer e misericordioso.

O juízo tem cinco aspectos diferentes:

1°) É para a Glória de Deus;
2°) É para Instruir as Nações, Is 26.9;
3°) É para Purificar, Gn 15.16;
4°) É, conseqüentemente, uma Libertação do Mal, e
5°) É Profético, Lei 7.26,27.

O desfecho da Dispensação da Consciência não significa que Deus deixou de usar a consciência como um meio de falar ao homem. A consciência é conhecida como "a voz. de Deus dentro da alma ". Noé e sua família haviam presenciado tanto o bem como o mal e eram responsáveis, junto com a sua posteridade, pela obediência à voz da consciência e a escolher o bem. O Dilúvio marcou o término de um período de Intervenção Divina, na história do homem e um novo começo com Noé e seus filhos.
O aluno deve localizar esta Dispensação da Consciência no mapa das Dispensações.

Questionário das Dispensações: Inocência e Consciência
1) Qual a função de uma aliança durante uma Dispensação?
2) Em que sentido o homem morreu, quando pecou?
3) Por que foi rejeitada a oferta de Caim?
4) Qual foi a promessa que a Aliança Adâmica trouxe para a humanidade?
5) Quem construiu a primeira cidade?
6) De quem o homem se tornou escravo?
7) Qual foi o primeiro resultado da queda do homem?
8) Quem foi o primeiro polígamo?
9) Mencionar dois nomes da linhagem ímpia.
10) Qual a duração da Dispensação da consciência?
11) Como se define uma Dispensação?

3. DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO, Gn 8 15 11.19.
ALIANÇA NOÉTICA

Esta Dispensação durou 427 anos, desde o tempo do Dilúvio até a Dispersão do homem sobre a superfície da Terra, Gn 10.35; 11. l O-19.
O homem fracassou inteiramente e o julgamento do Dilúvio marca o fim da Segunda Dispensação e o começo da Terceira. A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova: "o homem é essencialmente responsável pelo governo do mundo, de acordo com a vontade de Deus". Essa responsabilidade pesou sobre os judeus e gentios, até que o fracasso de Israel sobre a Aliança da Palestina, Dt 28-30.1-10, resultou no julgamento dos cativos quando começaram "os tempos dos gentios", Lc 21.24. O governo do mundo passou definitivamente para os gentios, Dn 2.3 6-45; At 15.14-17, e Israel, como os Gentios, tem governado para si e não para Deus.
Neste trecho de Noé e seus descendentes, contém alguns pontos que pedem a nossa atenção: a bênção e a promessa de Deus', o pacto que fez com Noé e com toda a alma vivente. O arco-íris, Gn 9.12,17. Alguns pensam que antes do Dilúvio, nunca houve chuva, Gn 2.6. Ezequiel teve uma visão, Ez l .28: "Como o aspecto do arco que aparece no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava".
Em Gn 9.21, lemos sobre a embriaguez, de Noé que nos faz ver que até um homem ricamente abençoado por Deus pode ser vencido por pecados carnais.
De passagem, notamos o procedimento correio de Sem e Jafé, que em tempos remotos tiveram um sentimento moral tão desenvolvido como o dos mais ilustrados de hoje.
Notamos também, como a maldição caiu sobre Canaã, o filho mais moço de Cão, e não sobre seu pai, e desde então os Cananitas foram adversários do povo de Deus, até serem totalmente extintos da Terra, Is 17.18.
Se a Bíblia não tivesse registrado: a embriaguez de Noé; o adultério de Davi e a mentira de Pedro, estaríamos imaginando que os homens piedosos do passado eram diferentes de nós mesmos, pois temos tido nossos lapsos na senda da retidão. Verificamos que tal falha não nos autoriza cairmos no mesmo delito, porque deles já temos a história e o aviso: "Olha, Não Caia)>.
Quatro Raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Essas por sua vez subdividiram depois, povoaram as terras da África, da Arábia Oriental, da Costa Oriental do Mar Mediterrâneo e do grande Vale dos rios Tigre e Eufrates.

Descendentes de Noé:

a) Jafé: zona Norte das nações e as proximidades dos mares Negro e Cáspio: as raças caucásicas da Europa e Ásia.
b) Cão: zona Sul das nações, a Arábia Meridional e Central, o Egito, a costa oriental do Mediterrâneo e a costa oriental da África. (Canaã, filho de Cão).
c)Sem: zona central das nações. Os semitas incluíam os judeus, assírios e sírios, na parte Norte do vale do Eufrates. A Aliança com Noé, Gn 9.1-17:
1) Confirmação de que o homem seria relacionado à terra, conforme a Aliança Adâmica,Gn8.21;
2) Confirmação da ordem da natureza, Gn 8.22;
3) Estabelecimento do governo humano, Gn 9. l -6;
4) Garantia de que a Terra não sofreria outro Dilúvio, Gn 8.21; 9.11;
5) Declaração profética de que procederia de Cão uma posteridade inferior e serviçal, Gn9.24.25;
6) Declaração profética de que haveria uma relação especial entre Jeová e Sem, Gn9.26.27, e
7) Declaração profética de que de JAFÉ procederiam as "raças dilatadas ", Gn 9.27. Os governos, as ciências e as artes têm provido, geralmente, de descendentes de Jafé; assim a História tem confirmado o exato cumprimento dessas declarações.

A Torre de Babel, Gn 11
Neste capítulo do Gênesis encontramos o começo da confederação e do engrandecimento humano. E Deus desaprovou essa confederação: impediu o projeto de se fazer uma alta torre que tocasse no "céu". É interessante confrontar com este começo o desenvolvimento de confederações humanas de hoje e a multiplicação de nomes partidários.
A Descendência de Sem.
Vemos que a posteridade abençoada por Deus nem sempre seguiu pela linha do primogênito. Arpachade era o terceiro filho de Sem, Gn 10.22, e não o primeiro.
Em Gn 5, vemos que as idades dos patriarcas vão quase sempre diminuindo. Porventura seria licito entender que os anos eram, no princípio, mais curtos do que atualmente7 Somente assim poderemos compreender o caso de um homem esperar uns 100 anos antes de nascer-lhe um filho.
A Chamada de Abraão, Gn 12.
A chamada de Abraão e as promessas que Deus lhe fez.

Podemos estudar neste capítulo:
a) A escolha divina. Deus escolheu Abraão e isto importa conhecimento, aprovação, confiança, preparação para o fim destinado;
b) O plano de (mediante o escolhido de Deus) abençoar muitos povos;
c) A proteção divina - "amaldiçoarei os que te amaldiçoarem ";
d) A chamada divina - uma chamada positiva, individual, imperativa;
e) A Revelação Divina - "apareceu o Senhor a Abraão ";
f) A Promessa Divina - "à tua descendência darei esta terra".
A chamada é descrita em At 7.2,3, a resposta, em Hb 11.8.
Abraão desce ao Egito, Gn 12.10.
Isto nos parece um desvio da senda da fé, pois aí Abraão perde a sua confiança na proteção de Deus e pretende valer-se de um subterfúgio para evitar o ciúme do rei da terra. Contudo, Deus o protegeu sem que ele esperasse.

Sete coisas neste desvio de Abraão, notemos:

1) Agiu sem consultar a Deus, Gn 12.10;
2) Escolheu seu destino, confiando na própria inteligência, Gn 12.10;
3) Valeu-se da duplicidade, para conseguir seu propósito, Gn 12.13;
4) Perdeu de vista a perspectiva e o plano de sua vida, Gn 12.2,12;
5) Sua astúcia parecia alcançar bom êxito, Gn 12.14,15;
6) Achou-se mais tarde enlaçado na trama que ele mesmo fizera, Gn 12.18,
7) Foi censurado por um rei pagão, e mandado para sua própria terra, Gn 12.18-20.

4. A QUARTA DISPENSAÇÃO, Gn 12.1-Êx 18 27.
ALIANÇA ABRAÃMICA

Começa aqui a História da Redenção. Dela surge uma idéia vaga pelo tempo, Gn 3.15. Agora, 1963 anos após a criação e a queda do homem, ou seja 427 anos após o Dilúvio, num mundo que desenfreadamente aderiu-se a idolatria e a maldade. Foi aí que houve por objetivo a recuperação e a redenção do gênero humano.
A duração desta Dispensação foi de 430 anos, considerada a Dispensação da Promessa, que terminou quando Israel tão facilmente aceitou a Lei, Êx 19.8. A Graça tinha oferecido um Libertador (Moisés), um sacrifício para o culpado, e, por divino poder, libertado Israel da escravidão, Êx 19.17, mas no final trocaram a Graça pela Lei.
Separação Para Deus
Agora Abraão volta do Egito e vira o rosto para a Terra Prometida. Sua vida de peregrinação é caracterizada por Três Coisas: a Tenda; o Altar e o Poço. Nada lemos sobre altar no Egito.
As riquezas que Abraão e Ló acumularam no Egito, foram a causa de contenda e separação', porém Abraão tinha uma confiança em seu Deus. Por isso, deixou que Ló escolhesse primeiro para onde iria. A confiança na proteção Divina faz. com que o homem fique desprovido de qualquer dúvida.

Em Gn 14, é mencionado pela primeira vez. o termo Reis. Dois reis encontram- se com Abraão em sua volta vitoriosa: o de Sodoma e Melquisedeque (Tudo que sabemos que está neste capítulo, no SI 110 e Hb 5,6 e 7). Ele é também o primeiro Sacerdote mencionado na Bíblia: um Sacerdote Real e por isso uma figura do Senhor Jesus Cristo. Também aqui pela primeira vez, lemos sobre "O Deus Altíssimo ".
Depois da divina bênção, pronunciada por Melquisedeque, vem a tentação material por parte do rei de Sodoma.
Há um ditado, que diz: "Cada homem tem seu preço", porém um homem como Abraão não pode ser comprado por um rei mundano, como este de Sodoma.
E na volta de Abraão da matança dos reis que a misteriosa figura de Melquisedeque aparece. Ele vem ter com Abraão, traz-lhe p ao, vinho e o abençoa;
Abraão dá-lhe o dízimo de tudo.
Tanto se fala deste incidente no NT, que devemos estudá-lo.

Vamos notar os seguintes pontos, como seguem:

1) Por ser ele o Primeiro Sacerdote mencionado na Bíblia, tem sido escolhido pelo Espírito Santo como tipo de Cristo, um Sacerdote maior que Aarão;
2) Ele era Rei e também Sacerdote. Rei de Salém (da paz) e seu nome significa "Rei da Justiçai Cl 6.12,13; Hb 7.2;
3) Assim, no SI 110.4 está escrito de Cristo: "Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque ";
4) Não há alguma menção de seu pai ou de sua mãe, do seu nascimento ou morte; por isso é tomado em Hb 7.3, como um tipo de Cristo: O Sacerdote Eterno.
Para estudar o assunto mais detalhadamente, é preciso ler com cuidado Hb 5.7.
Promessa de uma Posteridade
Em Gn 15.6 , pela primeira vez, a Fé é mencionada, e lemos "E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça"; cf. Rm 4.3; Tg 2.23.
Abraão nasceu quando seu pai Terá tinha 26 anos, Gn 11.25. Abraão tinha 75 anos quando foi convidado por Deus a deixar sua parentela e partir para uma terra desconhecida (Canaã). Contava com 80 anos quando encontrou-se com Melquisedeque e foi abençoado por ele. Tinha 86 anos quando nasceu Ismael, fruto de uma fragilidade em sua vida. Persuadido pela esposa, lança mão de outro meio, sugerido pela sua desconfiança quanto a conseguir as promessas de Deus. Toma a serva egípcia de sua mulher e por ela tem seu filho Ismael. Depois desse incidente sua fé foi provada mais 13 anos.
Em Gn 17, seu nome foi mudado.
Um quadro interessante foi as três vezes que Deus apareceu a Abraão:
1a) u Apareceu o Senhor a Abraão, e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe aparecera '\ Gn 12.7;
2a) "Quando atingiu Abraão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-poderoso: anda na minha presença e sê perfeito", Gn 17.1,
3a) "Apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhais de Manre, quando ele estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do dia", Gn 18.1.
Abraão tinha 90 anos quando Sodoma foi destruída. Contava com 100 anos quando nasceu Isaque e tinha 137 anos quando Sara morreu. Em seguida, casou-se com Quetura, com quem teve seis filhos; morre com 175 anos de idade.
Em Gn 18, deparamos com o aparecimento de três visitantes celestiais que falaram com Abraão com aparência de seres humanos: "três varões e dos três um era o Senhor", Gn 18.1-3; Mc 16.5; Jo 5.13. Um acontecimento interessante é quando dois anjos seguem para Sodoma, e Abraão começa a fazer sua célebre intercessão ao terceiro. Esta é a primeira grande oração intercessória registrada na Bíblia.

Verificamos como a oração de um justo pode mudar os rumos das coisas:
1) A base da oração é dupla: Primeiro, o reconhecimento de Deus e da liberdade que tinha para falar com Ele. Segundo, o concerto de Deus, Gn 17.19. Abraão tinha sido chamado por Deus a fim de interessar-se por Ele e seus propósitos, referentes ao mundo, e por isso sente liberdade em falar-lhe.
2) Características da oração de Abraão:
Discriminação, Gn 18.24,25, entre os justos e os ímpios, e o interesse pêlos dois grupos;
Confiança na justiça de Deus, Gn 18.23,25; na Graça de Deus, Gn 18.24, e no Poder de Deus, Gn 18.25;
Precisão, Gn 18.28-32. Lembremo-nos que petições em termos gerais não terão respostas precisas;
Importunidade. Seis vezes Abraão pede que Sodoma seja poupada e cada vez reforça seu pedido;
Humildade, Gn 19.27. Ele jamais se esquece de que fala com Deus;
3)0 êxito da oração de Abraão. Não obteve tudo o que desejava, mas alcançou tudo o que Sodoma tomou possível, (leia Jr 5. l.)
Salvação de Ló e a Destruição de Sodoma
Notamos que os varões, em Gn 18.2, são anjos. Em Gn 19.1, Ló parece ser tão hospitaleiro quanto Abraão.
Veja algumas considerações sobre o nosso amigo Ló:

a) Parece ser o tipo do "meio-crente"'. convencido mas não convertido:
b) Uma pessoa costuma ser contenciosa;
c) Resultado: uma inutilidade ou uma catástrofe. SODOMA: figura o mundo e sua sensualidade;
EGITO: simboliza o mundo e sua comunidade (Êx 16.3);

BABILÔNIA: simboliza o mundo e sua grandeza (Js 7.21).
A história de Ló ensina que embora o cristão mundano possa conseguir para si a salvação, pode contudo perder a família, filhos e filhas, pois, criados no meio da devassidão, podem ser corrompidos. A mulher que olha saudosa para a vaidade do mundo, em pouco tempo não poderá mais trilhar a senda da salvação. "A não observância da Palavra de Deus pode ser funesta para a nossa vida espiritual".
Isaque nasce - Ismael é despedido
Afinal, nasce Isaque, depois de muitos anos de fé alternada com incredulidade da parte de seus pais, Abraão e Sara. Em Gl 4, o apóstolo encontra um sentido simbólico em cada um dos dois filhos. Na alegoria que Paulo percebe na história de ambos, Hagar representa o monte Sinai e tudo que a lei pode produzir, enquanto que Isaque é o fruto da fé, e mostra o que Deus faz para o crente.
Vemos que Ismael, o filho "nascido segundo a carne ", Gl 4.29, persegue o filho da promessa, e é despedido, porque não pode herdar com este. Os que são das obras da Lei, Gl 3.10, não herdarão as promessas dadas a Abraão, mas sim aqueles que têm fé em Cristo, Gl 3.12-14. Uma religião carnal é sempre inimiga da religião espiritual.
O altar sobre o monte
Este incidente é talvez o mais misterioso e sublime na história de Abraão. Somente após longos anos de preparo espiritual poderia Deus submetê-lo a tal provação de sua fé, com a certeza de que havia de sair triunfante. Era sem dúvida um experiência penosa à vista do mundo cruel. Mas o resultado final havia de ser um notável engrandecimento da vida espiritual de Abraão, e o conhecimento, mediante a sua própria experiência, de verdades bem importantes.

Notemos, os seguintes pontos:

1°) Certeza da Palavra Divina. Para agirmos em algum sentido contrário ao sentimento natural, ao procedimento comum, aquilo que nossas convicções e as dos vizinhos aprovam, precisamos ter uma palavra de Deus mui positiva, que não admita dúvidas;
2°) Falta de Explicação. O mandado divino não trouxe consigo um porquê";
contudo, havia um raio de luz nas palavras "a quem amas", revelando que Deus não estava esquecido da forte afeição natural de Abraão para com Isaque;
3°) A Completa Confiança de Abraão. Isto nos faz pensar nas palavras de Jó:
"Ainda que me mate, nele esperarei",Jó 13.15. A explicação dada em Hb 11.18, é que Abraão "considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar (a Isaque)";
4°) O Conhecimento de Deus. Fruto de longos anos de experiência da divina proteção e bondade, progrediu até que, afinal, Abraão podia obedecer a Deus cegamente;
5°) A Submissão de Isaque a Vontade do Pai. Um belo tipo da obediência de Cristo até a morte;
6°) A Palavra Profética De Abraão. Disse Abraão: "Deus proverá para si o cordeiro ". Também havia um sentido profético no nome que Abraão deu ao lugar: Jeová-Jireh: "ü Senhor proverá". Em Jo 8.56, permite pensar que ele tinha alguma vaga previsão do "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo";
7°) A Lição da Substituição. O carneiro "travado pelas suas pontas num mato ", y j veio a ser o substituto do moço; e quantos seres humanos desde o tempo de p;
Isaque têm dado graças a Deus por Ele ter "fornecido um substituto " \
8°) A maneira maravilhosa como Deus operou em Abraão, uma semelhança a si ^ mesmo. Num dia futuro Deus havia de ceder seu Filho, em sacrifício pelo pecado, Mas então não haveria outro cordeiro para tomar o lugar dele: "Nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós", Rm 8.32.
A obediência de Abraão era agradável aos olhos de Deus; por isso o mandamento foi dado. A morte de Isaque não teria sido agradável a Deus, visto que o ato da matança foi impedido". ^No Monte do Senhor se Proverá".

Os três significados dos nomes desta História
Abraão lembrou-se de que já era tempo de o filho contrair matrimônio. Ele marcou duas condições: a noiva havia de ser da mesma parentela, e Isaque não havia de sair da Terra Prometida em procura de esposa. Felizmente, Abraão tinha um empregado fiel e competente para tratar desse negócio.
Abraão receava que Isaque se casasse com uma moça de Canaã, ou voltasse para a terra de onde tinha sido chamado. Ainda hoje, às vezes, os pais sabem melhor do que os próprios moços que tipo de casamento será bom para seus filhos. Entre os chineses são os pais que escolhem as noivas para seus filhos, e parece que todos acham essa maneira mais proveitosa.

Notemos, em relação ao empregado Eliézer, Gn 15.2, os seguintes pontos:

1. Era um homem de idade e pessoa de confiança. É bem possível que Abraão não tivesse outro a quem pudesse confiar uma tarefa tão delicada;
2. Era um homem prevenido. Levou consigo tudo o que era necessário para o bom êxito de sua missão;
3. Era um homem cauteloso. Pediu um sinal, uma coisa que nem sempre é preciso, e que o Deus misericordioso às vezes fornece;
4. Era um homem piedoso. Orou a Deus pelo serviço que havia de fazer;
5. Era um homem eloqüente. Quando precisava falar do seu Senhor;
6. Era um homem pontual. E não quis perder tempo, Gn 25.54.
Eliézer é o servo Modelo'.
1. Não vai sem ser mandado, Gn 24.2-9;
2. Vai para onde o mandam, Gn 24.4,10;
3. Não se preocupa com outra coisa;
4. Ora e dá graças, Gn 24.12,14,26,27;
5. É sábio para persuadir, Gn 24.17,18,21;
6. Fala, não de si, mas das riquezas do amo, e da herança do filho, Gn 22.34-36;
At l.8;7. Apresenta o caso sem equívoco e requer uma decisão positiva, Gn 24.49.
Eliézer enfeita a noiva com as jóias da casa paterna, mesmo antes dela iniciar a viagem. O Espírito Santo procura enfeitar a Igreja com as lindas regalias da casa do Pai, antes dela ser arrebatada, Gn 24.53.
Isaque saiu a orar (meditar sobre o falecimento de sua mãe no campo), Gn 24.63;
talvez por falta de sossego necessário na tenda, ali mesmo levanta os olhos e vê chegando Eliézer vindo de regresso.
Na oração solitária podemos ver coisas maravilhosas.

Vamos agora considerar Rebeca:

1. Era formosa, Gn 24.16;
2. Trabalhadeira, Gn 24.19;
3. Hospitaleira, corajosa, decidida, Gn 24.58,
4. Modesta.Gn24.65.
Significado dos Nomes:
1. Isaque (hb - riso) representa Cristo.
2. Rebeca (hb - corda com laço) representa a Igreja.
3. Eliézer (hb - meu Deus é auxílio) representa o Espírito Santo.
Caro Aluno, aqui citarei alguns personagens da História e que fazem parte desta Dispensação: Esaú e Jacó; Jacó e seu Tio Labão e José do Egito.

QUESTIONÁRIO: TERCEIRA E QUARTA DISPENSAÇÃO
1) Por quanto tempo durou a Dispensação do governo humano?
2) Com quantos anos morreu Abraão?
3) O que significa Sodoma?
4) Qual o significado do nome Isaque?
5) Com quantos anos Abraão estava quando nasceu Isaque?
6) O que simboliza o Egito?
7) Quantos filhos Abraão teve com Quetura?
8) Com quantos anos morreu Sara?
9) Qual o significado representativo de Rebeca?
10) Quanto tempo durou a Dispensação Patriarcal?
11) Qual foi a duração da Dispensação do Governo Humano?

5. A QUINTA DISPENSAÇÃO
ALIANÇA MOSAICA

A Dispensação da Lei teve uma duração de 1.430 anos: do "Êxodo do Egito" até a "Crucificação de Cristo".
Para estudarmos este livro, onde começa a Quinta Dispensação, vamos verificar de!, importantes revelações de Deus, a saber:

1) O "Eu Sou ", na sarça ardente - Um Deus que mantém aliança;
2) As pragas - Um Deus de punição;
3) A Páscoa - Um Deus de redenção;
4) A travessia do Mar Vermelho - Um Deus de poder;
5) A jornada até o Sinai - Um Deus de provisão;
6) A Lei - Um Deus de santidade;
7) Tabernáculo, sacerdote, ofertas - Um Deus de comunhão;
8) A punição devida do bezerro de ouro - Um Deus de disciplina;
9) A Renovação da Aliança - Um Deus de graça;
10) A vinda da glória - Um Deus de glória.
"Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e verdade vieram por Jesus Cristo '\ Jo l. 17.
É bom lembrar que esta Dispensação pode ser chamada de Dispensarão dos Israelitas.
Devemos lembrar que o cenário histórico data de 1440 a.C. aproximadamente. Sabemos que a data do Êxodo foi por volta de 1445 a.C. Além desta outra data, também é defendida pêlos estudiosos do AT, a de 1290 a.C. O tema do livro:
"Redenção e organização de Israel como povo da Aliança".
Em Gn 19.3 começa a Quinta Dispensação, quando a Lei foi colocada em ênfase dos princípios de Deus.
Israel chega ao monte Sinai depois de 3 meses de uma longa viagem.

Neste momento. Deus chama-o a um Concerto mais sério, e passa-lhe uma no vá lição:

1. Mediante ao mandamento aprendeu a Santidade de Deus;
2. Mediante ao seu próprio erro, aprendeu a sua fraqueza pecaminosa;
3. Mediante a provisão do sacerdócio e do sacrifício, aprendeu a Bondade de Deus.
Em Gl 3.6-25, aprendemos a relação da Lei para com a Aliança Abraãmica:
1. A Lei não pode anular esta aliança;
2. Foi "acrescentada " para convencer do pecado;
3. Servia de pedagoga até a vinda de Cristo;
4. Era uma disciplina preparatória "até que viesse a semente ". A trajetória de Israel no deserto e em Canaã é uma longa história de violação da Lei. A prova terminou no julgamento dos cativeiros, mas a Dispensação propriamente dita só terminou na Cruz. Podemos considerar:

1) O estado do homem no começo da jornada, Êx 19.1-3;
2) Sua responsabilidade, Êx 19.5,6; Rm 10.5;
3) Seu fracasso, II Rs 17.7-17; At2.22.23,
4) O julgamento, II Rs 17.1-6,20; 25.1-11; Lc 21.20-24.
Notemos neste capítulo o cuidado que Deus tem de desenvolver em Israel uma compreensão de sua santidade. No Egito tinham se acostumado com as imundas divindades do paganismo, e agora precisam aprender que Jeová é um Deus santíssimo e temível.

A Lei foi dada de três maneiras:
1°) Verbalmente, Êx 20.1-17. Isto era lei pura, sem nenhuma provisão de sacerdócio ou sacrifício, e foi acompanhada das "Ordenanças", Ex 21.1-23.13, relativas às relações de hebreus com hebreus; a isto foram acrescentadas, Ex 23.14- 49, direções diferentes às três festas anuais, Êx 23.30-33, e inscrições sobre a conquista de Canaã. Estas palavras Moisés comunicou ao povo, Êx 24.3-8. Imediatamente, na pessoa dos seus anciões, foram admitidos na presença de Deus, ÊX24.9-11.
2°) Moisés foi então chamado ao monte para receber as tábuas de pedra, Êx 24.12-18. A história então se divide. Moisés no monte recebe instruções referentes ao Tabernáculo, ao sacerdócio e aos sacrifícios, Êx 25-31. No entanto, o povo, Êx 32, chefiado por Aarão, transgride o primeiro mandamento. Moisés, voltando, quebra as tábuas escritas pelo dedo de Deus, Êx 31.18; 32.16-19.
3°) As segundas tábuas são feitas e a Lei escrita novamente (por Moisés?) na presença de Jeová, Êx 34.1,28,29.

Os Dez Mandamentos


A Aliança Mosaica foi dada a Israel com três divisões, cada uma ligada às outras, e, conjuntamente, formando a Aliança Mosaica.
Os Dez Mandamentos, expressão da vontade de Deus para seu povo, Ex 20.1- 26; Os Juízos, governo da vida social de Israel, Êx21.1 - 24.11; e as Ordenanças, governando a vida religiosa de Israel, Êx 24.12 - 31.18. Estes três elementos formam a "LEI" como essa palavra se emprega no NT, Mt 5.17,18. Os Mandamentos e Ordenanças formam um só sistema religioso.
Os mandamentos foram um "Ministério de Condenação) e de "Morte)), II Co 3.7-9.
Os Dez Mandamentos são:
1) Não terás outros deuses diante de mim;
2) Não farás para ti imagem de escultura;
3) Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
4) Lembra-te do dia de sábado para o santificar;
5) Honra a teu pai e a tua mãe;
6) Não matarás;
7) Não adulterarás;
8) Não furtarás;
9) Não dirás falso testemunho;
10) Não cobiçarás.

TABERNÁCULO


Passaremos à história do Tabernáculo, considerado a grande Tipologia do Plano da Salvação, uma ordenança de Deus a Moisés para proteção e orientação do povo de Deus.

Vejamos alguns significados:
1. Tenda provisória onde Deus falava ao seu povo, Êx 33.3-10;
2. Construção portátil em forma de tenda, Êx 25.8,9;
3. Recebeu o nome de habitação, Êx 25.9;
4. Onde estava depositada a tábua da lei;
5. O tabernáculo do testemunho;
6. Denominado casa do Senhor, Êx 34.26;
7. Sua planta foi dada pelo Senhor a Moisés, Êx 25.22.

Verifique Sua Planta:
PERDÃO
Pelo sacrifício do sangue
PURIFICAÇÃO
Pela limpeza
PODER DE DEUS
Pela participação, percepção e oração
PRESENÇA DE DEUS
Pelo Sangue aspergido e Obediência

Nota:
1. O Tabernáculo simboliza: Israel aproximando-se de Deus;
2. Tipificou a obra redentora de Cristo para trazer os pecadores a Deus.

6. A SEXTA DISPENSAÇÃO
A Nova Aliança, A AliANÇA DA GRAÇA

Chamada Dispensação Eclesiástica.
A palavra-chave é: Graça. Sua duração começa com a crucificação de Cristo até a sua segunda vinda, tempo determinado pelo Senhor: "Aquele dia e hora ninguém sabe, unicamente meu pai que está nos céus". Hoje, já contamos com quase 2000 anos em que o véu do Templo foi rasgado e esta Dispensação findará com o toque da trombeta, quando acontecerá a segunda etapa da vinda de Cristo convocando os fiéis ao Arrebatamento.
Na Dispensação da Graça, Deus fez uma aliança com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado por Deus à humanidade:
1°. Mt 19.28
2°. Hb 2.7 3°. Lc 2.27 4°. Mt 13.55-57 5°. Lc 4.2-8 6°. Is 53.1-6 7°. G13.13
A Nova Aliança
Tal qual Moisés foi mediador da aliança mosaica, assim Cristo é o Mediador da Nova Aliança, Hb 8.6; 9.15; 12.24. Com o aparecimento de Cristo, a Antiga Aliança terminou, como Paulo afirma em Rm 10.4; Gl 3.19. Novamente apareceu Ele celebrando a Ceia com os discípulos, conforme registra Lc 22.20 e I Co 11.25. "Ele disse: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue", Mc 14.24.
A Graça não dispensa ordenação pois há l .050 mandamentos no NT; mas, ao contrário da Lei, ela dá poder ao homem para cumpri-los. A palavra Graça aparece 166 vezes na Bíblia e tem um valor inestimável.
Verifique 10 citações da palavra Graça, com referências: Ef 2.8,9; At. 4.33;
18.27; Tt3.7;Rm5.20; 15.15; I Co 15.10; Gl 1.15; Cl 3.16; IITm2.1.
Verificamos três aspectos da revelação de Deus nessa Dispensação:
1. Os Evangelhos, um tratado da revelação de Jesus Cristo, um Deus introduzido no meio dos homens: "Emanuel, Deus Conosco".
2. Revelação através do Espírito Santo: o Guia; o Orientador; o Consolador; o Intercessor; o Fortificador; o Ornamentador da Igreja. "Todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus".
3. Revelação pela Palavra Escrita - A Bíblia Sagrada. Nela está a revelação perfeita da vontade de Deus.
Esta mesma Graça atua na formação da Igreja desde a fundação do mundo e já existia na mente de Deus:
1. Eleita por Deus desde a fundação do Mundo, Ef 1.4,5;
2. No AT, os Profetas falaram dela;
3. Personagens que simbolizaram a vida e a ação da Igreja (Enoque, Rebeca, Azenate, etc.);
4. Organização espiritual da Igreja, Mt 16.16;
5. Data de inauguração: Dia de Pentecostes, At 2;
A Igreja, uma representação do Corpo de Cristo aqui na Terra. Suas funções, seu trabalho e suas obrigações'.
1. Em relação a ela mesma "Comunhão", At 2.42;
2. Em relação ao mundo "Evangelização", Mc 16.15;
3. Em relação a Deus "Adoração".
Toda e qualquer tarefa da Igreja depende exclusivamente da Graça. Ela é quem nos encoraja no sentido de cumprirmos nossa tarefa como Igreja que também é um Luzeiro no Mundo e Sal da Terra.
Tenho me preocupado muito com a expressão: "Se o sal se tomar insípido para mais nada presta, a não ser para ser pisado pêlos homens".
Que Deus proteja a Igreja!
Seu compromisso para o futuro é o desfecho final do cumprimento das profecias, do fim dos tempos e a Dispensação da Igreja.
Verifique alguns acontecimentos que surgirão :
1. Ressurreição dos crentes;
2. Transformação dos crentes vivos na vinda do Senhor;
3. Arrebatamento;
4. Tribunal de Cristo (compensação);
5. Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro);
6. Glorificação da Igreja;
7. E nos fez Reis e Sacerdotes para Deus seu Pai.

QUESTIONÁRIO: QUINTA E SEXTA DISPENSAÇÕES
1) Qual a duração da quinta Dispensação?
2) O que Deus representa quando institui a Páscoa?
3) Qual a representação de Deus na Lei?
4) Qual o tema do livro de Êxodo?
5) Onde Moisés recebeu as tábuas de pedra?
6) Qual a missão da Igreja frente ao mundo?
7) Qual a duração desta Dispensação (Igreja)?
8) Quando termina esta Dispensação?
9) Como se chama o Tribunal em que os crentes hão de comparecer?
10) Apresente dois aspectos do futuro da Igreja.

7. A SÉTIMA DISPENSAÇÃO (MILÊNIO)
ALIANÇA MILÊNICA

O plano redentor de Deus para com o homem termina com o cumprimento dos mil anos de paz sobre a Terra, que serão seguidos do Juízo Final e a volta à eternidade. Jesus Cristo descerá pessoalmente a terra e será REI. Ele denominou esta Dispensação de "Regeneração", Mt 19.28; é também chamada de "Tempo de_ Restauração", At 3.20,21.
A juntura destes "Séculos", presente e vindouro, forma um nítido exemplo de sobreposição das Dispensações, isto é, às vezes, a um tempo transitório entre um tempo e outro.
Sua duração, o próprio título indica, terá mil anos', seu início se dará com a manifestação (Parousia) de Cristo na segunda etapa de sua segunda vinda a terra, Ap 19.11-21, e findará com a instalação do grande Trono Branco, Ap 20.11-15.
O próprio Cristo voltará literalmente a terra, onde Ele esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de 1.000 anos, e terá ao seu lado a SUA IGREJA. Ela voltará dos céus para onde foi levada no Arrebatamento.
O Plano de Deus para com o mundo é fazer "Convergir" nele (em Cristo), na Dispensação e na plenitude dos tempos, Ef 1.10.
Havendo efetuado a redenção dos homens pelo seu sangue derramado na cruz, e Deus no século vindouro mostrará a suprema riqueza de sua graça.
A dupla revelação do Milênio será feita:
l. Pela presença pessoal de Jesus Cristo, que se sentará no trono de Davi, Lc 1.32,33;
2. O Sermão do Monte, pregado por Jesus no início de seu ministério terreno, Mt 5.6,7, é uma legislação que se tomará plena como plataforma do reino milenial. Ela será a Pedra Angular das atividades do Rei durante o Milênio. O Governo será um regime teocrático, isto é. Governo Pessoal de Deus, Is 52.7; Lc l .33; Dn 7.13.
A SEDE DO GOVERNO
A capital do mundo não será Washington, Londres, Tóquio e nem Paris, mas, sim, Jerusalém, a desprezada cidade tantas vezes pisada pêlos exércitos invasores. Ela será totalmente restaurada, vindo a realizar-se a visão do salmista que disse:
"Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei. Nos palácios dela. Deus se faz conhecer como alto refúgio '\ SI 48.1-3; Is 2.2-4.

A BÍBLIA NO SEU TRANSCURSO MILENIAL
1. Será um reino literal e universal, Dn 2.34,35;
2. Jerusalém será a capital do reino, Jr 3.27; Is 24.23; Ez 48;
3. Os animais serão dóceis. Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18;
4. Época de justiça e paz. Is 9.6,7; 11.4; Zc 9.10; SI 96.13;
5. A terra ficará mais fértil, Is 35. l; Am 9.3,6;
6. O prolongamento da vida humana. Is 65.20,22; Zc 8.4,5;
7. Satanás será amarrado, Ap 20.20,22,23.

Haverá duas classes de pessoas:
1. Glorificados e
2. Não-glorifícados.
Os glorificados são os crentes do AT e NT e os do período da Grande Tribulação e as não-glorificados são os judeus sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os nascidos no Milênio.
A cena final e a justificação do grande Trono Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a Segunda Ressurreição.

O julgamento iniciará por ocasião da abertura dos livros de Deus, Ap 20.12:
7. Cada pessoa serei julgada',
2. Os inimigos do Rei serão punidos',
3. Os inimigos espirituais do Rei serão julgados: Satanás; o Anticristo; o Falso Profeta; os demônios; o Inferno e a morte.
Cristo colocará sob seus pés todos os seus inimigos, I Co 15.24,25. A Ele, toda honra, glória e louvor para sempre. Amém!
Caro Aluno, gostaria de ter tempo suficiente para estudarmos juntos, pois este é um assunto de grande importância para nossa vida espiritual!

8 - BIBLIOGRAFIA:
OLSON, Nelson Lourenço. Plano Divino Através dos Séculos.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada.
HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Vida Nova.
TOLEDO, Alcino Lopes. Apostilas das Sete Dispensações, Faetel, São Paulo.
Autor: Pr. Alcino Lopes de Toledo
www.faetel.com.br

O RITUAL DAS ANTIGAS ALIANÇAS

O Ritual das Antigas Alianças
Prof. Anísio Renato de Andrade

Durante todo o período histórico coberto pelo relato bíblico, as alianças foram muito importantes nos relacionamentos entre os homens e até mesmo entre as nações, servindo como modelo para os contratos que regem a sociedade moderna.
Basicamente, uma aliança é um acordo entre duas ou mais partes que se unem para o compartilhamento de recursos visando objetivos comuns. Encontramos, na bíblia, contratos ou acordos para a guerra (II Cr.18.1-3), para o comércio (II Cr.20.35-36; I Rs.5.10-12), uniões matrimoniais (Gn.29.21-23), para o trabalho (Gn.30.27-34), ou simples laços de amizade e cooperação (I Sm.18.3). No livro de Gênesis, por exemplo, observamos o relato sobre várias alianças firmadas entre os homens (Gn. 14.13; 21.27; 26.28; 31.44). Numa época em que as leis eram insuficientes e a força prevalecia, as alianças eram fundamentais para a garantia de direitos e a resistência aos invasores.
A aliança era uma promessa solene de união e cooperação, de modo que o relacionamento entre as partes não ficasse sujeito às futuras variações do sentimento ou das circunstâncias. Em muitos casos, o fraco procurava se aliar ao mais forte. Desse modo, resguardava-se de ser atacado por esse mesmo individuo e, além disso, conseguia proteção em troca de algumas obrigações (Js.9.6,15). As partes pactuadas se comprometiam ao auxílio mútuo, principalmente em caso de guerra.
Geralmente, as alianças eram formalizadas através de rituais religiosos cujo conteúdo variava razoavelmente dependendo da época e do lugar. Entre os elementos mais comuns nesse tipo de cerimônia podemos citar: sacrifício de animais, presença de testemunhas, festa, refeição, troca de presentes, compromisso verbal em forma de juramento, estabelecimento de um memorial, um símbolo que permitisse a lembrança da aliança feita. A essência do acordo era o conjunto de deveres assumidos pelas partes envolvidas.
Em um tipo específico de ritual, um animal era sacrificado e seu corpo era partido. Seus pedaços eram colocados no chão e por entre eles passavam aqueles que estavam fazendo a aliança. Por esse ato declaravam que aquele que quebrasse a aliança deveria ser despedaçado como aquele animal (Jr.34.18; Gn. 15.9-17).
A compreensão das alianças antigas e seus rituais nos ajuda a entender o compromisso entre Deus e os homens. A bíblia nos mostra que o Senhor fez aliança com Noé que, naquele ato, representava toda a humanidade (Gn. 6.18; 9.9-12). Depois, Deus fez aliança com Abraão, representante de Israel (Gn. 15.18; 17.2). No Novo Testamento, Jesus é o representante da igreja no estabelecimento da Nova Aliança com o Pai (Lc. 22.20).
Alianca é compromisso. Para estabelecê-la conosco, Jesus foi sacrificado. Naquele dia, ele estabeleceu a ceia como um memorial, para que jamais nos esquecêssemos do nosso vínculo com o Senhor. A sua Palavra é o regulamento da aliança, contendo os direitos e deveres concernentes a ela. Nossa obediência a Deus não deve estar condicionada ao que sentimos ou às circunstâncias. Devemos simplesmente cumprir nosso compromisso, independente de qualquer outra coisa. Muitos querem ser abençoados, mas poucos desejam o compromisso. A diferença entre ambos será sentida por toda a eternidade. Ismael foi abençoado, mas Isaque, além da bênção, teve alianca com Deus e, por isso, através de sua descendência veio o Salvador (Gn. 17.20-21).
Cristianismo é um modo de vida em aliança com Deus. Isto não significa restrição, mas segurança. Se estamos comprometidos com aquele que é mais forte, aquele que é o Todo-poderoso, então podemos descansar no seu poder e na sua fidelidade. Não estamos sós ou desamparados. Não podemos ser tocados pelo Inimigo, pois aquele que está em nós é maior do que aquele que está no mundo (I João 4.4). Deus está conosco para lutar as nossas guerras.
O Senhor jamais quebrará um compromisso estabelecido por ele. A aliança de Deus com Noé continua firme e é por isso que o mundo nunca mais voltará a ser destruído pelas águas. A aliança de Deus com Abraão continua firme e é por isso que a nação de Israel continua viva e florescente, apesar da fúria de seus adversários. A aliança de Deus com a igreja continua firme e é por isso que as portas do inferno não prevalecem contra ela.
Deus jamais quebrará sua aliança, mas... e nós? Se você não tem compromisso com Deus, cuidado, pois o Inimigo tem direitos sobre a sua vida e você pode sofrer danos nesta vida e na eternidade. Se você tem aliança com Deus, não quebre o compromisso. Aquele que rompe a aliança corre o risco de ser despedaçado como o animal do sacrifício. Por esta causa, o abandono da fé, a apostasia, é algo muito perigoso.
Mantenhamos nossa alianca com Deus, pois todos os que guardam esse pacto são parte da Noiva de Cristo, a igreja, que com ele viverá por toda a eternidade.

COMO ESTUDAR E INTERPRETAR A BIBLIA

Como Estudar (e interpretar) a Bíblia. Hermenêutica.
0. Sempre tenha em sua mente as regras da sã Hermenêutica
(interpretação literal-gramatical-histórica, dentro da dispensação e dentro do contexto textual e histórico).Em última instância, todas as diferenças teológicas entre os crentes recaem em “Como interpretar a Palavra de Deus?”Basicamente, há apenas 2 métodos de interpretação da Bíblia:
- Método alegórico: Cada pessoa atribui o sentido que preferir às palavras de Deus, de modo que a autoridade final fica sendo o homem, e não Deus!- Método literal-gramatical-histórico: " Quando o sentido simples da Escritura faz senso comum, não procure nenhum outro sentido; portanto, tome cada palavra no seu significado literal - usual - ordinário - primário, a não ser que os fatos do contexto imediato, estudados à luz de passagens relacionadas e de verdades axiomáticas e fundamentais, claramente indiquem o contrário." (D. L. Cooper). Obviamente, a interpretação literal-gramatical-histórica tem espaço para linguagem figurada-poética ("Eu sou a porta", "os montes ... romperão em cântico ... as árvores ... baterão palmas", etc.), de significado óbvio e indiscutível, só não tem espaço para alegorismo (associar leão à Inglaterra, confundir Israel e a Igreja, etc.).
Algumas chaves para o entendimento das Escrituras:
- Ser salvo 1 Co 2:14;Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.- Ler (estudar, conferir) diariamente At 17:11;Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalónica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.- Interpretar literalmente (em harmonia com contexto e passagens correlatas) 2Pd 1:20; Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.- Saber dividir as Escrituras (que dispensação? dirigido a quem? dito por quem? etc.) 2Tm 2:15;Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.- Comparar Escritura com Escritura 1Co 2:13; As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.- Aplicar (por em prática); e pregar At 8:35. Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.
Sempre lembre as 10 regras básicas abaixo:
- Algumas profecias foram condicionais (eg: Jonas, para Nínive);- Profetas falam do futuro como se fosse presente ou passado;- “Lei dos Picos”: um trecho pode dar a visão de 2 picos e esconder 1 vale entre eles (eg: Is 61:1-2; Jl 2:28-32);
O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.
“Lei do Duplo Cumprimento”: profecias podem ser cumpridas duplamente, a 1a. vez num sentido “menor” e incompleto (eg: a destruição de Jerusalém no ano 70) e a 2a. vez num sentido “maior” e completo (eg: a Grande Tribulação);- “Lei da 1a. Referência”: o sentido símbolo, na Bíblia, é constantemente o da sua 1a. ocorrência (eg: fermento é sempre mal, pecado, hipocrisia, e isto explica a parábola do fermento, em Mt 13);- “Lei da Recapitulação”: passagens sucessivas podem ser recapitulações, repetições de um mesmo fato sob diferentes ênfases e pontos de vista (eg: os 4 evangelhos; os sonhos de faraó; Gn 1:1 e os outros relatos da criação Gn 1:2-31 e 2:4-25; os 7 selos + 7 trombetas + 7 taças de Apocalipse., etc.);- Nunca alicerce uma doutrina apenas sobre símbolos, tipos, parábolas, etc. E não procure explicar todos os seus detalhes, mas só os principais. E use-os não para inventar, mas sim para ilustrar doutrinas, já bem estabelecidas em trechos claros, literais, explícitos- Sempre use os textos explícitos-claros-ordem para explicar os implícitos-escuros-exemplo. Não use estes para torcer e anular aqueles;- Tudo o que foi cumprido até hoje o foi literalmente. Por que supor que não mais o será?- Siga estas regras e siga o princípio de “Sola Scriptura”, sem se curvar demais aos comentários aos grandões (do passado e, ainda mais, de hoje).
1. Sempre Tenha as Perguntas Chave em Sua Mente
Eis algumas perguntas que se deve ter em mente ao ler cada parágrafo da Bíblia:
A. Quem está falando estas palavras neste verso? É Deus Pai/Filho/Espírito Santo? É um profeta de Deus profetizando em nome de Deus? É um anjo de Deus? É um crente, sincero mas não inspirado? É um descrente? É um demônio?B. Para quem as palavras deste parágrafo foram ditas? Para judeus na Dispensação da Lei? Para crentes da dispensação da Igreja? Para a Tribulação? Para o Milênio?C. No capítulo de hoje, qual versículo mais tocou meu coração, minha vida? Sublinhe-o.D. Qual é a idéia principal do capítulo?E. O que o capítulo ensina a respeito de CRISTO? (Ele sempre será o centro de tudo).F. Há um exemplo que devo seguir?G. Há um erro que devo evitar?H. Há alguma tarefa que devo realizar?I. Há alguma promessa da qual me devo apropriar (isto é, crer)?J. Há algum pecado que devo confessar?
2. Sempre Tenha um Plano de Estudo Definido
A. Estude uma palavra, o mais profundamente que puder. Usando um concordância, procure uma palavra e veja as várias maneiras como é usada na Bíblia. Por exemplo: a palavra coração dá um estudo muito interessante. Podemos notar dez tipos de corações. Leia estes versículos e diga os tipos de corações que achar:
Referência
Texto
Tipo de coração
Mat 5:8
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
limpo
Tia 4:8
Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.
purificado
Mar 10:5
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Pela dureza dos vossos corações vos deixou ele escrito esse mandamento;
duro
Luc 24:25
E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
tardo
Sal 57:7
Preparado está o meu coração, ó Deus, preparado está o meu coração; cantarei, e darei louvores.
preparado (para servir e louvar)
Jer 17:9
Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
enganoso
Jer 20:9
Então disse eu: Não me lembrarei dele, e não falarei mais no seu nome; mas isso foi no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; e estou fatigado de sofrer, e não posso mais.
ardente
Eze 18:31
Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes, e fazei-vos um coração novo e um espírito novo; pois, por que razão morreríeis, ó casa de Israel?
novo
Observação: Acima de tudo, o Espírito Santo será seu professor, você pondo muito tempo, muito esforço, muita oração, e muita submissão no estudo da Palavra. Depois disto, uma boa CONCORDÂNCIA é a melhor coisa que pode usar (se quiser e tiver uns rudimentos de Grego e Hebraico, use uma concordância nestes idiomas, como Strong`s [faz parte da Online Bible], mas isto não é realmente necessário se você tiver uma concordância exaustiva de uma fiel tradução da Palavra de Deus (Textos Massorético + Receptus)). Não dê muito crédito aos “Pais da Igreja” (geralmente foram hereges em muitas áreas!), nem a comentários, nem aos “super-intelectuais”.
B. Estude uma doutrina, o mais profundamente que puder. Descubra tudo o que puder sobre doutrinas tais como; oração, inspiração, salvação, santificação e assim por diante.
C. Estude capítulos e livros da Bíblia, o mais intensamente que puder (seqüencialmente, capítulo por capítulo e verso por verso; Este é o melhor, mais equilibrado método, que lhe trará maiores benefícios espirituais a você e à igreja onde você prega ou ensina, é o método que deve ser preferido a maior parte do tempo). Comece escolhendo um livro curto, tal como Gálatas. Use o seguinte plano com cada capítulo:
* Descubra a idéia principal do capítulo. Dê ao capítulo um título, usando suas próprias palavras.* Faça um esboço do capítulo, da maneira que achar que ele se desenvolve em torno da idéia principal.* Descubra e sublinhe o versículo-chave do capítulo.* Faça uma lista do que o capítulo ensina sobre CRISTO.* Faça uma lista das maneiras em que o capítulo se aplica à sua vida.Como dever de casa, leia o livro de Filipenses e prepare um estudo, usando o plano dado acima. Escreva suas respostas numa folha à parte, uma folha por capítulo.
D. Só use estes 3 métodos. Nunca leia e estude aleatoriamente (“onde a minha mão abrir”), ou só assuntos sensacionalistas, ou só “devocionais água com açúcar”, ou só “para poder defender a fé”, etc. Pior, não deixe de estudar com todo coração; Pior ainda, não deixe de estudar regularmente, a cada dia.
Hélio de Menezes Silva, antes de 1983.
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (até 1948) são as autênticas Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), são as únicas que o crente deve usar, pois são fielmente traduzidas somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).
(retorne a http://solascriptura-tt.org/ Ide/ retorne a http:// solascriptura-tt.org/ )

MEDO E TIMIDEZ

MEDO E TIMIDEZ - 02/02/2003

LEITURA EM CLASSE: Sl 91
1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.2 Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.4 Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguro; a sua verdade é escudo e broquel.5 Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia,6 nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.7 Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido.8 Somente com os teus olhos olharás e verás a recompensa dos ímpios.9 Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio! O Altíssimo é a tua habitação.10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.12 Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.13 Pisarás o leão e a áspide; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.14 Pois que tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro, porque conheceu o meu nome.15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; livrá-lo-ei e o glorificarei.16 Dar-lhe-ei abundância de dias e lhe mostrarei a minha salvação.
1- MEDO É BOM PARA QUE HAJA PRUDÊNCIA EM HORAS DE PERIGO QUANTO AO RISCO DE VIDA, MAS O MEDO EM EXAGERO PODE LEVAR A PROBLEMAS TERRÍVEIS NA VIDA DE QUALQUER SER HUMANO, TORNANDO-SE ATÉ MESMO EM DOENÇA.
2- É NORMAL QUE TODAS AS PESSOAS TENHAM MEDO DE ALGO, DE ALGUMA COISA OU DE ALGUÉM FÍSICO OU FICTÍCIO, ESSE MEDO NÃO CAUSARÁ PROBLEMAS SÉRIOS EM SUA VIDA DESDE QUE NÃO O IMPEÇA DE MANTER COMUNHÃO COM AS PESSOAS E NEM COM DEUS.

3- EVITANDO OS EXTREMOS: NADA EM EXAGERO É SALUTAR A NÓS, OS EXTREMOS PODEM SER PERIGOSOS. VEJA, POR EXEMPLO ALGUÉM QUE ORA MUITO MAS NÃO LÊ A BÍBLIA, CERTAMENTE FICARÁ FANÁTICA E COMEÇARÁ A VER DEMÔNIOS POR TODA A PARTE E ANJOS TAMBÉM; EM CONTRAPARTIDA, VEJA EXEMPLO DE UMA PESSOA QUE SÓ LÊ MUITO A BÍBLIA MAS NÃO ORA, CERTAMENTE SERÁ UMA PESSOA DURA NO JULGAMENTO DOS OUTROS E CONDENARÁ TODAS AS ATITUDES DAS PESSOAS QUE VIVEM À SUA VOLTA. ISSO É O EXTREMO PERIGOSO, DEUS QUER QUE SEJAMOS EQUILIBRADOS, ORANDO MUITO E LENDO MUITO A BÍBLIA PARA QUE AJUDEMOS AOS OUTROS QUE AINDA NÃO CONHECEM A JESUS CRISTO COMO SENHOR E SALVADOR.

4- FOBIAS: É QUANDO O MEDO PASSA A SER EXAGERADO, TORNANDO-SE UMA DOENÇA PERIGOSA E ATÉ MESMO DEMONÍACA. É A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO RADICAL PARA UM AUMENTO DE TRISTEZA E MEDO E TAMBÉM DE ISOLAMENTO.

4.1- RECOMENDAÇÃO SOBRE FOBIA:

A- IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE FOBIA
FOBIA DE ELEVADOR, FOBIA DE FALAR EM PÚBLICO, FOBIA DE CÃES, FOBIA DE BARATAS, FOBIA DE ÁGUA, FOBIA DE FOGO, ETC...

B- ANÁLISE DA CAUSA DA FOBIA
A FOBIA PODE SER CAUSADA POR ALGUM PROBLEMA NA INFÂNCIA OU COM ALGUÉM QUE QUERÍAMOS IMPRESSIONAR E NÃO CONSEGUIMOS (GERALMENTE TEM A VER COM O PASSADO).

MEDO (fbetel@terra.com.br)
I Jo 4:18 - "... o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. "
Esta passagem nos mostra um princípio. Vemos que além de impedir que o amor de Deus se expresse, o castigo é o próprio tormento causado pelo medo. Como o medo não se origina em Deus, e é contrário a todos os seus atributos, ele abre a porta para os atormentadores satânicos. Note como Satanás escraviza :
Hb 2:14-15 - " Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele ( Jesus) também participou desta condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte. "
Jó teve uma experiência amarga por causa do medo.
Jó 3 :25,26 - " Aquilo que temo me sobrevêm, e o que receio me acontece. Não tenho descanso nem sossego, nem repouso, e já me vem grande perturbação."
O medo é uma forma do inimigo nos controlar e conseguir os seus intentos. Aqueles que o serviram de maneira mais próxima, como no caso de macumbeiros, feiticeiros, etc., mesmo depois de receberem Jesus Cristo como Senhor, no início, têm medo de destruir seus ídolos porque foram treinados pelo poder do medo. Foi no medo que impediu os filhos de Israel de entrarem na terra prometida ( Nm 13:25 - 14:38 ). Os filisteus paralisaram o exército de Israel pelo medo, através de apenas um homem , Golias - I Sm 17:1-24.
I Jo 3:8 - " Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou : para destruir as obras do diabo."
Rm 8:15 - " Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos por meio do qual clamamos : Aba, Pai. "
II Tm 1:7 - " Pois Deus não nos deus um espírito de medo, mas de poder, de amor e de equilíbrio. "
Jesus Cristo destruiu o medo ( Hb 2:14,15 ).
O Espírito Santo nos reveste de poder :
At 1:8 - " Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas "
Note que antes da descida do Espírito Santo, revestindo-os de poder, eles estavam com medo :
Jo 29:19 - " Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus..."
At 4 : 8-13 - " então Pedro, cheio do Espírito Santo,disse-lhes... vendo a coragem de Pedro e João , e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus. "
I Jo 4: 18 - " Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor, permanece em Deus , e Deus nele. No amor não há medo; pelo contrário, o perfeito amor expulsa o medo..."
Assim, podemos viver sem nenhuma espécie de medo, e, vemos claramente que a vacina contra o medo é o amor de Deus em nós, e fluindo através de nós. Este amor está em nós porque já foi derramado em nossos corações. ( Rm 5:5)
Renuncie agora a todo tipo de medo que você agasalha. Peça perdão a Deus e creia que foi perdoado. Com fé declare ao Pai que aceita o Seu amor derramado em você. Que você decide amar através desse amor, que é sobrenatural e que não é um sentimento. Quando algum vestígio de medo se levantar em você, rejeite em Nome de Jesus Cristo, e ore declarando o seu amor por Deus, sua confiança (fé) Nele, e em sua Palavra, como por exemplo :
Sl 56 :3- 4 - " Em me vindo o temor, hei de confiar em ti. Em Deus cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer um ser de carne ? "
Sl 118 : 5-6 - " Em meio à tribulação invoquei o nome do Senhor, e o Senhor me ouviu e me livrou. O Senhor está comigo, não temerei. Que mal poderá me fazer o homem ? "


5- TIMIDEZ:
Pv 17.22 O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos.
A- FALAR EM PÚBLICO
TREINAR EM FRENTE AO ESPELHO É BOM, DEPOIS FALAR AOS FAMILIARES, DEPOIS AOS COLEGAS MAIS ÍNTIMOS, DEPOIS AOS COLEGAS DE CLASSE DA EBD, DEPOIS AOS COLEGAS DE CLASSE DO COLÉGIO, DEPOIS NA CONGREGAÇÃO; PODEM SER PASSOS A SEGUIR E ACABAR DE VEZ COM A TIMIDEZ DE FALAR EM PÚBLICO.

COMO FALAR MELHOR EM PÚBLICO
Conta-se uma história de um irmão que subiu ao púlpito pela primeira vez cheio de alegria, para pregar e voltou sem saber como fazer para achar novamente seu lugar na congregação, pois não podia olhar para cima.
Havia em uma congregação um irmão, novo convertido que vivia dizendo que era pregador e que no dia que o pastor o convidasse para pregar não faria como aqueles irmãos que subiam lá e falavam, falavam, e nada diziam.
O pastor ficou sabendo dessa história, e num belo dia, convidou o dito irmão para pregar num culto de domingo:
O irmãozinho levantou-se como um herói, quase correndo, subiu ao púlpito e fitando os irmãos que lá em baixo o fitavam, os pastores que ao seu lado estavam no púlpito, o conjunto musical, o coral infantil, o coral de jovens, o coral máster, o teto, chão...
Depois de olhar para tudo isso conseguiu engolir seco e balbuciar gaguejante:
AQUI O GALO É DURO!!!!!!!!
Voltando-se para o pastor disse: Não con........si.........gooooooo. ntão, todo trêmulo, voltou ao seu lugar, depois de procurá-lo por 15 minutos.
Você tem horror de falar em público? Se a resposta é sim, fique calmo. Você está na companhia de quase toda a humanidade. Falar em público é uma das atribuições mais importantes de toda pessoa. Calma. Não estamos colocando você com um microfone diante de 100 000 pessoas no Morumbi ou no Maracanã. Estamos falando de coisas menos espetaculares, como, por exemplo, falar para meia dúzia de pessoas numa reunião e ali, diante dessa pequena platéia, apresentar um projeto, uma pregação, um ensino ou se colocar numa discussão. Falar em público, para qualquer pessoa, principalmente um crente, é quase sempre isso. Simples assim - e complicado assim. Parece banal, mas só parece. Falar em público, ainda que para audiências nanicas, inspira medo, às vezes terror até. Esse medo é um dos males mais comuns no mundo do trabalho. Carreiras podem ir ao chão como folhas, ministérios serem desfeitos, professores serem afastados se a dificuldade de falar em público não for contornada. Atenção: ninguém está dizendo que você tem que adquirir o desembaraço, e mesmo a cara-de-pau, de um velho senador da República. Trata-se, basicamente, de ser capaz de expor com clareza as idéias numa sala de reuniões. Veja o resultado de uma pesquisa feita pelo jornal inglês Sunday Times com 3 000 americanos. A pergunta era: qual o seu pior medo? As respostas:
41% disseram que era falar em público32% têm mais medo de altura22%, de insetos22%, de ter problemas financeiros19%, de doença19%, da morte
AJUDA:
1) SAIBA O QUE VOCÊ VAI FALAR
A primeira coisa que você deve ter em mente quando for falar em público é: saiba o que vai dizer. Leia, pesquise, se interesse, domine o assunto.
2) CONHEÇA O TERRENO EM QUE VAI PISAR
Nunca faça uma apresentação sem conhecer algumas informações básicas: para quem você vai falar, o que esse público quer ouvir, quanto tempo você terá, se você será o único orador, qual a ordem das apresentações, se haverá um período para perguntas e respostas, se você vai falar durante uma refeição, o local da apresentação, que instrumentos estarão à sua disposição (retroprojetor, computador com programa para fazer apresentações, televisão, vídeo, lousa, etc). "Com isso em mente você evita cair em armadilhas e sente mais segurança",
3) SEJA BREVE
"É muito difícil fazer um mau discurso de um discurso pequeno". Seja breve. Quem nunca ouviu falar mal dos discursos intermináveis de Fidel Castro? Normalmente, quem ouve Fidel não tem muita alternativa. Esse, provavelmente, não será o caso da sua platéia. Portanto, não canse o seu público. Ele vai ficar inquieto, vai começar a conversar, a levantar, e você vai ficar inseguro. O ex-presidente americano Lyndon Johnson costumava recomendar: "Saiam sempre no auge da festa". Com isso ele queria dizer que, onde quer que esteja, você deve parar de falar quando seus ouvintes esperam e desejam que você continue. A duração também deve variar dependendo do horário e local da apresentação.
4) APRENDA A SE RELACIONAR COM O PÚBLICO
O receio de não conseguir cativar o público é comum. Em primeiro lugar, tire da cabeça a idéia de que o público está lá para criticar você. Pode parecer absurdo, mas muita gente sente isso e acaba ficando na defensiva. Ele está ali porque quer, ou porque precisa ouvir você. "A platéia torce pelo seu sucesso", "Lembre-se de que as pessoas também morrem de medo de falar em público, assim como você. E admiram a sua coragem. O julgamento dos espectadores é menos rigoroso do que o seu." Quase todos os pregadores e professores de oratória dão uma sugestão: olhe para o público. Escolha algumas pessoas e foque nelas. Não fique com o olhar perdido. "É absolutamente essencial que você veja a audiência. Mesmo quando tiver de baixar os olhos para apanhar uma ou outra palavra, suspenda o contato com a audiência por apenas alguns instantes". Tente criar uma certa intimidade. "Cada pessoa tem que sentir que você está falando só para ela".
5) SEJA VOCÊ MESMO
"A melhor forma de ser bem-sucedido é não se considerar um mestre em oratória". "Não tente ser nada além de você mesmo." Crie o seu estilo. Não faça piadas se você não é naturalmente engraçado. Uma das piores sensaçõesdo mundo é o silêncio pairando no ar depois de fazer uma gracinha. Não ande pelo palco, ou onde quer que você esteja, se isso não for confortável para você. "As pessoas se comparam a imagens ideais. Quando vêem que não vão chegar aos seus pés, ficam inseguras". Você até pode e deve incorporar ao seu estilo aquilo que mais lhe agrada em oradores que você vê como modelos. Desde que você não desrespeite o seu jeito de ser.
6) TREINE, TREINE E TREINE
Mesmo que você siga tudo o que foi escrito até agora, é só a prática que vai lhe dar mais segurança. Não há nada melhor a ser feito. "O mais eficaz antídoto para o medo do palco e outras calamidades que atingem o ato de discursar é uma preparação total, escravizadora e monacal". "A qualidade do seu discurso será proporcional à quantidade de tempo que você gastou se preparando." Um dos pré-requisitos de qualquer boa apresentação é falar como se fala. Converse com a sua platéia. "Quem tenta falar como escreve perde a naturalidade". "Procure ser quem você é no dia-a-dia." Decorar o texto é uma boa solução?
7) VÁ EM FRENTE, MESMO COM UM FRIOZINHO NA BARRIGA
A falta de experiência também gera insegurança. E a melhor forma de superá-la é enfrentar as situações que aparecerem. Quem costumava fazer perguntas na sala de aula e apresentar os trabalhos em grupo desde a época da escola provavelmente não fica tão intimidado na hora de se expor. Não recuse convites, não fuja de reuniões e nem tente adiar alguma apresentação. Seja persistente. "Vá aos poucos. Peça a palavra numa reunião, ofereça-se para ler um texto quando sentir que tem espaço".
8) PRINCIPALMENTE LEMBRE-SE DE DEUS
DEUS estará sempre ao seu lado, ajudando, dando-lhe palavras e fazendo com que você se lembre de sua palavra e entregando a mensagem que quer que os ouvinte ouçam. TEMOS O MELHOR PROFESSOR!!!!
Mt 10.19 Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como ou o que haveis de falar, porque, naquela mesma hora, vos será ministrado o que haveis de dizer.
Jo 14.26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Lc 12.12 Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar.

B- IMPEDIMENTO PARA RECEBER GRANDES COISAS (BÊNÇÃOS ÀS VEZES)
ESSE TIPO DE TIMIDEZ:
PODE IMPEDIR A PESSOA DE RECEBER CURA PORQUE NÃO QUER IR À FRENTE DA CONGREGAÇÃO;
PODE IMPEDIR DE RECEBER O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO, POIS FICA PENSANDO QUE VAI DAR ALGUM ESCÂNDALO GRITANDO OU PULANDO;
PODE IMPEDIR DE SER BATIZADO NAS ÁGUAS, POIS FICA PENSANDO QUE VAI FICAR COM A ROUPA MOLHADA E TODOS VÃO REPARAR;
PODE IMPEDIR DE TER DIÁLOGO COM OS PAIS,ETC...
LEITURAS QUE PODEM AJUDAR
http://www.asd-mr.org.br/biblioteca/salomao/cap21.htm