sábado, 25 de setembro de 2010

Exegese e Exposição Bíblica.








Exegese e Exposição Bíblica
Exposição bíblica é o comentário de uma perícope bíblica, seja verbal seja escrita. A essência da exposição é a explicação. Exclusivamente no contexto eclesiástico, a exposição se realiza no cenário da Teologia Prática por meio da pregação ou do ensino. Esses dois momentos indissociáveis da liturgia cristã propõem-se a expor, narrar, explicar e interpretar o texto litúrgico, utilizando-se de variegados métodos que cumpram os propósitos delineados. Geralmente esses métodos e as técnicas envolvidas na exposição bíblica dependem da perícia de quem as usam, e diferem-se entre as técnicas retóricas da pregação e as técnicas e métodos exegéticos.


Neste particular se insere a dicotomia entre o real e o ideal. A experiência tem ensinado que essas duas habilidades nem sempre estão associadas a um mesmo expositor, podendo ser ele um excelente orador sem dominar uma única regra da exegese e ser um excelente exegeta sem a sensibilidade expositiva de um pregador. Estabelecido essa premissa passemos a responder à indagação posterior: O ideal é a osmose entre essas duas habilidades e o completo domínio de ambas as técnicas pelo preletor. Por conseguinte, a exegese e a exposição bíblica, fundem-se nos meandros do exercício do ministério cristão, através da habilidade hermenêutica e exegética do mestre, da perícia homilética do pregador e da ação noutética do pastor (Cl 3.16).



A finalidade do conluio entre a exposição bíblica e a exegese é guiar-nos a uma compreensão adequada de Deus através de Cristo, a Palavra Encarnada. As interpretações dos textos vétero e neotestamentários devem ser o efeito de uma preocupação evangelística e pastoral, mais do que técnica e documental. A exegese deve ser um instrumento que conduza o homem a Deus.[1] Nesta altura podemos tirar uma ilação das características essenciais da exposição bíblica, alicerçada numa exegese responsável e acadêmica. Para cumprir o propósito dessa assertiva fortaleceremos o argumento com os textos de Rm 15.14; Cl 1.28; 3.16; Ef 4.11-16. A saber:

1. A exposição bíblica é acima de tudo, uma explicação da perícope bíblica com o fim de evangelizar, exortar, consolar e edificar o corpo místico de Cristo, a Igreja.

2. A exposição bíblica é exegeticamente fiel ao contexto e a intenção autoral.




3. A exposição bíblica de um texto litúrgico é coesa com o restante das Escrituras.


4. A exposição bíblica baseia-se na exegese crítica de um texto e rejeita as justificativas infundadas concernentes ao texto bíblico.







Dois Níveis de Exposição Bíblica: Científica e Eclesiástica
Para retomar, de outro modo, a generalidade do problema, somos desafiados pela urdidura do comentário anterior, a deslindar os limites e ênfases de duas características essenciais da Exegese Bíblica: A Científica ou Acadêmica e a Eclesiástica ou Pastoral. [2] Embora sejam categorias da mesma ciência, estão sempre em busca do enlace ou do divórcio e, é na prática ministerial que este embate titânico se manifesta.




1. Exegese Científica. Sabedores de que os termos “científico” e “eclesiástico” são polimorfos e, portanto, sujeitos a re-interpretações, julgamos necessário limitar o sentido destes vocábulos dentro do contexto empregado. Por Exegese Acadêmica entende-se a análise que incidi sobre o texto todos os recursos teóricos, lingüísticos, gramaticais e históricos subsidiados quer pela Crítica Textual, quer pela Crítica literária, ou pela Crítica Histórica ou quaisquer meios disponíveis ao saber humano numa base racional que exclui todo e qualquer saber não-racional.




2. Exegese Pastoral. No reverso da Exegese Científica temos a Exegese Pastoral. Registre-se, portanto, que, ao diferenciar essas duas formas metodológicas de exegese não se quer dizer que a exegese pastoral seja a-científica, ao contrário, ela possui suas bases metodológicas, mas sua ênfase está estritamente relacionada à vida da comunidade eclesial. Por Exegese Eclesiástica ou Pastoral entende-se a exegese que se ocupa da exposição da perícope bíblica dentro da esfera litúrgica ou catequética, visando, por exemplo, não o destrinchar dos conteúdos do quadrado semiótico [3] que compõem o texto, mas a sua exposição edificante, consoladora e noutética.




A distinção entre essas duas visões nem sempre é clara, havendo mesmo aqueles que negam a distinção entre uma e outra. Simiam-Yofre considera que a distinção entre essa bifurcação dentro da exegese seria equivalente à existente entre pesquisa pura e aplicada:

A pesquisa pura se pergunta sobre o porquê de cada coisa no interior de determinado sistema científico, dela podendo brotar ou não resultados concretos utilizáveis pela técnica. Já a pesquisa aplicada destina-se a resolver problemas concretos. A exegese pastoral se encontraria mais próxima da pesquisa aplicada que da pura, e o problema concreto a resolver seria o do crescimento e maturação da vida cristã no indivíduo e na sociedade.[4]

A exegese bíblica é apenas uma, e a distinção entre acadêmica e pastoral está intrinsecamente relacionada apenas à aplicação e a ênfase, e não necessariamente a metodologia.




O exegeta além de nutrir-se de todos os progressos da investigação lingüística, literária e hermenêutica, bebe na fonte dos gêneros literários acrescentando os saberes da retórica, da narrativa, e do estruturalismo, como ciências auxiliares ao texto bíblico. Se não bastassem esses conhecimentos, vale-se ainda das ciências humanas em suas múltiplas abordagens. Portanto, a ciência exegética está em constante construção adotando o que cada período traz de contribuição à exegese bíblica.

Nem sempre, o eclesiástico cuja atividade está limitada a ação poemênica é capaz de acompanhar os progressos metodológicos da ciência exegética, forçando ainda mais o aparecimento e fortalecimento de uma classe acadêmica cuja entonação é a sistematização desse conhecimento.


Em 2 Timóteo 2.15, a Palavra de Deus nos incentiva a sermos obreiros que manejam bem a Palavra da verdade. E manejar bem, literalmente, significa dividir bem, não confundindo os assuntos. Algumas analogias quanto ao significado do verbo, originalmente, são: um arado fazendo um sulco na terra, uma máquina abrindo uma estrada, um pedreiro medindo e cortando uma pedra, mas tudo em linha reta.
Muitos desvios da verdade ocorrem por falta de bom manejo da Palavra. O exegeta que se preza conhece as principais divisões da Bíblia, como os dois Testamentos; os três povos (judeus, gentios e cristãos); as duas vindas de Jesus; as duas etapas da Segunda Vinda; as alianças; os juízos, enfim.
Tenho visto grandes personalidades do meio evangélico fazendo confusão quanto aos juízos bíblicos. Tomam um julgamento pelo outro, não levando em consideração o contexto. Um dia desses, por exemplo, alguém citou um conhecido teólogo que usou o texto de Mateus 25.31-46 numa referência ao Juízo Final. Pensando nisso, resolvi escrever este artigo, com a intenção de estimular os meus leitores a estudarem com afinco os, pelo menos, sete julgamentos constantes das páginas sagradas.
É claro que a minha abordagem é sucinta e objetiva, pois um estudo sobre os juízos divinos abrange toda a Escritura, posto que há inter-relação deles com várias doutrinas fundamentais. Portanto, se o leitor pensa que eu responderei aqui, neste breve texto, a todas as perguntas sobre o assunto, ficará decepcionado. Este artigo é apenas uma maneira de estimulá-lo a aprofundar-se em suas análises, a fim de que não chegue a conclusões apressadas.
A distinção entre os juízos divinos se dá em razão de quatro aspectos diferenciadores: os participantes, o local, o tempo e o resultado de cada um. O meu desejo é, em breve, escrever um artigo para cada um desses julgamentos, mas, por enquanto, apresento aos leitores deste weblog apenas uma abordagem panorâmica.
Julgamento do pecado original. Na cruz, o Senhor Jesus recebeu em seu corpo a sentença divina, morrendo por todos os pecadores (Jo 5.25; 12.31; 19.17,18; 1 Pe 2.24; 3.18; Gl 3.13; Cl 2.13-15; 2 Co 5.21; Hb 9.26). Por isso, nenhuma condenação há para quem está em Cristo Jesus (Rm 8.1; Jo 5.24).
Julgamento dos pecados atuais do crente. Hoje, quando um servo de Deus peca, tem o Senhor Jesus como o seu Advogado, mas deve fazer sempre um auto-julgamento, confessando os seus pecados e colocando-se diante do Senhor (1 Jo 2.1,2; 1 Co 11.31,32; Hb 3.12,13; 12.7; 1 Pe 4.17; 1 Co 5; 1 Tm 1.20; Tg 5.16; 1 Co 4.3,4).
O Tribunal de Cristo. Logo após o Arrebatamento da Igreja, ocorrerá ? ainda nos ares ? o Tribunal de Cristo. É importante não confundirmos esse julgamento com os outros mencionados nas páginas sagradas. Todos os salvos arrebatados serão julgados pelas suas obras, para receber ou não galardão (2 Co 5.9,10; Rm 14.10-12; 1 Jo 4.17). Não se trata aqui de juízo para condenação, mas para avaliação do trabalho que temos feito para o Senhor (1 Co 3.10-15; 2 Tm 4.7,8).
Julgamento de Israel. A nação israelita será julgada durante a Grande Tribulação. E o texto de Daniel 12.1 enfatiza que ?... livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro?.
Julgamento das Nações. O Senhor Jesus e sua Igreja, arrebatada por Ele antes da Grande Tribulação (1 Tessalonicenses ? toda a epístola), pisarão na terra (Zc 14.4). E as nações (ou os representantes delas) serão julgadas antes da instauração do Milênio (Mt 13.40-46; Jl 3.1,2,12-14; Sl 9.8). O texto de Mateus 25.31ss dá detalhes desse julgamento, mostrando quais serão os critérios adotados pelo Justo Juiz para absolver ou condenar.
Julgamento do Diabo e suas hostes. Satanás será julgado em instância final ? pois já foi condenado por antecipação (Jo 16.11) ? e lançado no Inferno, juntamente com seus emissários, após a sua última e rápida revolta, que se dará logo após o Milênio. É claro que os chamados amilenaristas e pós-milenaristas não concordam com essa assertiva, porém ela é biblicamente verdadeira e incontestável à luz de Apocalipse 20.10, Romanos 16.20, 1 Coríntios 6.3, Judas v.6, 2 Pedro 2.4, etc.
O Trono Branco. Este é o último grande julgamento, o Juízo Final, para condenar todos aqueles cujos nomes não estiverem inscritos no livro da vida do Cordeiro (Ap 20.5-11; At 17.31; Rm 2.12-16). É nesse último grande juízo que o Justo Juiz dirá aos falsos obreiros ?Nunca vos conheci? (Mt 7.23). Alguns teólogos pensam que aqui o Senhor se referiu aos não-eleitos, mas o termo grego ginõskõ denota que Ele nunca aprovou (cf. o uso do termo grego com esse sentido em Rm 7.15), reconheceu ou deu crédito ao trabalho dos obreiros que não fazem a sua vontade. O Senhor só tem relacionamento aprovador com quem o ama, o serve e persevera em segui-lo (Gn 18.19; Sl 1.6; Jo 10.14,27; 1 Co 8.3; Na 1.7; Gl 4.9; 2 Pe 2.20-22; Ap 3.11).

Estudo do Pr.Ciro Sanchez Zibordi(extraido do site da igreja Assembléia de Deus de Porto Velho)

Como conhecer um falso profeta ?

Em Mateus 7:15-23, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo faz uma surpreendente advertência.

Segundo Ele, os falsos profetas: profetizarão, expulsarão demônios e farão muitos milagres. E, pasmem, tudo isso em nome de Jesus.

É interessante notar que as 'procissões evangélicas' dos dias atuais se movem exatamente em busca desses três sinais: profecias, libertação espiritual e milagres. Milhares de pessoas cruzam as nações de ponta a ponta em busca do grande 'preletor' ou 'conferencista', como se este tivesse mais direito ao Santo dos Santos do que qualquer um dos eleitos. Desconhecem, portanto, Hebreus 10:19.

Sem entrar no mérito das manifestações do poder de Deus, por entender que estas pertencem somente a Ele, vamos observar as palavras do Salvador por outro prisma. Como saber, em meio às profecias, curas e milagres, aquele homem (ou mulher) lá em cima do púlpito, centralizando todas as atenções, é realmente um enviado do Senhor dos Exércitos?

O argumento de que só o fato de haver uma manifestação sobrenatural é selo inquestionável da unção de Deus não se sustenta biblicamente. Uma jumenta viu anjos. Isso por acaso quer dizer que ela estava ungida ou consagrada?

Por outro lado o profeta Jeremias pregou a Palavra por vinte e três anos (Jeremias 25:3) e ninguém deu ouvido. Isso faz dele um pregador menos ungido do que o irmão que pregou na noite passada e dez, cem ou mil pessoas se converteram?

Se não aceitarmos imediatamente o princípio de que Deus não depende de quem quer que seja para executar seus propósitos soberanos, seremos sérios candidatos a nos impressionarmos com sinais e, por conseqüência, com os agentes humanos que ali canalizam as atenções como se estes fossem super-homens.

Deus faz o que quer, quando quer, a quem quer, no lugar que escolhe. Por isso ele é Deus.

No contexto da mensagem que nos serve de ponto de partida, nosso Senhor Jesus Cristo trata de nos abrir os olhos a respeito dos falsos profetas através de uma instrução simples e direta: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:16a).

Parece pouco, mas diz absolutamente tudo que precisamos ouvir e entender.

Observe que Jesus não diz "Pelos sinais miraculosos os conhecereis" ou "Pelo modo eloqüente como prega a palavra os conhecereis" nem "Pelo número de almas que ganham em uma noite os conhecereis".

E por que não diz?

Porque os sinais, quem faz é Ele, Deus (Salmos 62:11). A Palavra é dEle, e nunca volta vazia (Isaías 55:11). E quem convence o pecador é o Espírito Santo (João 16:8). Ninguém leva ninguém à salvação, porque a salvação pertence a Deus (Jonas 2:9).

Logo, se começarmos a atribuir manifestações do poder de Deus à presença de pregador esse ou aquele, estamos declarando com as nossas próprias bocas: "Não conhecemos a Deus".

É de se pensar às vezes se Moisés ressuscitou. Mas não é o caso. (Deuteronômio 34:10).
Muitas vezes temos dificuldades em observar os frutos citados por Jesus porque os 'grandes' conferencistas modernos trocaram o convívio fraternal da igreja por estúdios midiáticos. Estão sempre engomadinhos, impecáveis, dizendo: "Receba sua bênção!" ou "Tome posse de sua vitória!", como se cristianismo fosse uma grande festa aos sentidos materiais e concretos. Só conhecemos de suas personalidades o que permitem que seja divulgado por suas assessoria de imprensa.

Mas há outras formas de saber quem é quem...

Como reconhecer, pela Palavra de Deus, um falso profeta?

1. Deuteronômio 13:1-5

Essa passagem nos mostra porque não devemos nos deixar seduzir por sinais.
Nunca é demais lembrar que satanás tem autorização para operar feitos sobrenaturais (II Tessalonicenses 2:9; Apocalipse 13:13-14) e, afinal de contas, quem são os seus principais instrumentos? Isso mesmo: os falsos profetas (Mateus 24:24).
Sinais podem se tornar uma grande espada de dois gumes.

Daí o Senhor advertir o povo de Israel, ainda no deserto, do risco. O sinal se cumpriu, logo, o falso profeta se sentiu à vontade para desencaminhar o povo ("sigamos outros deuses").

Só que não fazia muito tempo, Deus tinha dito "Não terás outros deuses diante de mim" (Deuteronômio 5:7). Como é que agora isso poderia ser alterado?
É essa a primeira pista: o falso profeta consegue, com tremenda sutileza, inserir heresias ou doutrinas anti-bíblicas no seio da igreja do Senhor. E ai de quem contestá-los. Eis alguns exemplos: dois dilúvios, satanás como irmão de Jesus Cristo, Deus não sendo uma trindade, e sim, nove manifestações (nesse caso deveria se chamar 'novidade'), Eva parindo pela costela até antes do pecado, Moisés ressuscitado por Deus para poder se transfigurar, exigência para que se fale em línguas estranhas, pessoas perdoando a Deus (essa é das melhores), quebras de maldições hereditárias, comunhão com sociedades secretas, etc. Mas isso é só a ponta do iceberg.

O falso profeta não resiste ao crivo da Palavra de Deus, enquanto que o verdadeiro enviado não ousa, nem por um só momento, tirar ou acrescentar uma só vírgula às Sagradas Escrituras.

Quer conhecer um falso profeta?

Preste atenção no que ele prega.
São alérgicos a bereanos.

2. Vamos comparar os textos abaixo:

Números 22:5-7 (O exemplo de Balaão)
II Reis 5:15-16 (O exemplo de Eliseu)
Falsos profetas têm vocação mercenária. Não podem ver dinheiro, status, flashes, câmeras...
Jesus Cristo adverte contra eles em João 10:12 "O mercenário, a quem não pertence as ovelhas, não é o pastor..." – É verdade. O que tem de gente levando o título de pastor, mas que não tem nenhum rebanho.

Balaão considerou seriamente a proposta de Balaque para amaldiçoar os filhos de Israel. Mesmo assim Deus continuou falando com ele, o que desfaz o mito de que todo aquele com quem Deus fala é um profeta seu. Deus falou com Nabucodonosor, e este até escreveu uma passagem inteira nas Escrituras (Daniel 4). Isso faz de Nabucodonosor um profeta? Mas interessante é notar que nem a Bíblia chama Balaão de profeta. Ou seja, era um falso profeta, movido pela ganância (Judas 11).

Nos dias de hoje, unção virou produto negociável. E quão caro tem se tornado. Ultrapassando as fronteiras do razoável, os profetas dos séculos XX e XXI têm seus cachês fixados a peso de ouro, para, em um ou dois dias, levarem uma mensagem pela qual não pagaram um centavo para receber (Mateus 10:8). Isso para não falar nas exigências mais esdrúxulas e curiosas, como hotel cinco estrelas, carro com motorista, comida especial, etc.

Por isso se prega tanto prosperidade hoje em dia. Afinal, como justificar toda essa opulência se eu não disser que o que Deus quer para minha vida é uma casa com vinte cômodos e uma Ferrari na garagem?

Quer conhecer um falso profeta?

Veja como ele age em relação a dinheiro.
Seu dinheiro, é claro...

3. Isaías 65:5

Falsos profetas são metidos a prima-donas. Olham do alto de suas cifras para o resto da humanidade com aquele ar de compaixão e pena que só se tem quando se olha para algo bem deprimente, bem abaixo dos nossos níveis.

Mas pergunte a algum deles quando foi a última vez que pregou para menos de cem pessoas, em uma igrejinha humilde. Talvez décadas atrás, em início de 'carreira', quando ainda conhecia o significado da palavra humildade. Mas certamente terá grandes dificuldades para lembrar.
Jamais se preocupariam com um insignificante ferro de machado (II Reis 6:1-7). Agem de acordo de acordo com a modernidade. Estão em constante mutação.
Em II Reis 1:7, o rei de Israel, Acazias, perguntou a seus subordinados sobre a aparência de um homem que havia lhe mandado uma mensagem. Quando lhe disseram "Era um homem vestido de pêlos, com os lombos cingidos de um cinto de couro" (II Reis 1:8), o rei imediatamente concluiu "É Elias, o tisbita".

Profetas de Deus têm personalidade, não se deixam levar por modismos ou tendências, e nem mudam seu discurso em função das circunstâncias.

Há casos interessantes. Um profeta vai ao púlpito e diz que Deus lhe mostrou que as mulheres não deveriam usar brincos, pois aquilo não agradava a Deus. Cinco anos depois recebem 'pastoras' de brinco em suas igrejas e dizem "Vamos ouvir essa mulher de Deus esta noite!"

Quer conhecer um falso profeta?

Observe seu discurso, postura e atitudes e veja como eram essas coisas a cinco, dez, vinte anos atrás.
Muitos de nós vamos nos perguntar: "É a mesma pessoa?"