domingo, 2 de agosto de 2009

A CONVERSÃO DE ZAQUEU

A Conversão de Zaqueu
Prof. Anísio Renato de Andrade
Passando por Jericó, Jesus foi seguido por uma grande multidão (Lc.19.1). Naquela cidade morava Zaqueu, chefe dos publicanos, que eram os coletores de impostos para o governo romano. Se um cobrador ou fiscal de tributos já é mal visto pelos contribuintes, quanto mais aqueles que recolhiam o dinheiro de seus concidadãos para entregá-lo ao dominador estrangeiro. Se um publicano já era rejeitado pela comunidade, quanto maior ódio se manifestava contra o chefe da coletoria.
Zaqueu queria ver Jesus, mas sua pequena estatura colocava-o em desvantagem diante da multidão. Mesmo saltando, talvez não conseguisse vê-lo. Se entrasse no meio do povo, corria o risco de ser pisoteado, principalmente sendo o “inimigo público número um”. Teve, então, a ótima idéia de correr na frente de todos e subir numa figueira brava.
Podemos comparar a estatura de Zaqueu às nossas limitações pessoais. Talvez tenhamos bons desejos, boas intenções, mas estamos limitados e impedidos de realizá-los. Muitos querem conhecer Jesus e servir a Deus, mas não estão à altura do padrão divino. Então, buscam recursos naturais ou humanos para superar seus próprios limites.
Zaqueu tinha uma alta posição pública, mas era fisicamente pequeno. Talvez sejamos grandes aos olhos das outras pessoas, mas intimamente sabemos quão pequenos somos, quão carentes e dependentes de Deus. Zaqueu tinha autoridade, riqueza e títulos, mas era falho em seu caráter.
Aquele homem não estava enfermo, endemoninhado, desempregado, nem tinha problema financeiro. Ele não se encontrava em nenhuma das situações que normalmente levam as pessoas a procurarem Jesus. Contudo, ele precisava ser salvo. Todos precisam de Cristo, não apenas para resolver problemas imediatos, físicos ou financeiros, mas o problema da alma, que é o pecado, a separação de Deus e a perdição eterna.
A árvore não resolveria o problema de Zaqueu. Ele veria Jesus apenas de longe. Não poderia tocá-lo, segui-lo, nem conversar com ele. Muitas pessoas imaginam que, por sua própria capacidade e esforço, possam conhecer Jesus ou agradá-lo. Quantos imaginam que a religiosidade ou as boas obras possam aproximá-los de Deus. De cima da árvore, Zaqueu viu Jesus, mas nada lhe restava a não ser observá-lo se afastando até desaparecer.
Entretanto, Jesus olhou para cima e viu aquele homem. Jesus está em busca do ser humano, mais do que nós possamos buscá-lo. O Mestre se importa e toma a iniciativa. Ele se mostrou interessado em se comunicar com Zaqueu. Ele não apenas viu o chefe dos publicanos, mas lhe dirigiu a palavra. Jesus o conhecia, sabia seu nome, e falou com ele, dizendo: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa”. Cristo superou todas as expectativas daquele homem, deixando-o surpreso e maravilhado. Assim ele faz conosco.
Zaqueu recebeu uma ordem de Jesus e obedeceu imediatamente. Ele tinha que descer daquela árvore e encarar a realidade. Ele podia parecer um homem alto, superior a todos, enquanto estivesse lá em cima, mas precisava descer e sentir-se pequeno novamente.
Quase ninguém estaria disposto a visitar um publicano. Seria como entrar na casa de um político corrupto. O visitante passa a ser suspeito também. Entretanto, Jesus rompeu as barreiras do preconceito ao se hospedar naquela casa. Ele não queria apenas um contato casual na rua, mas uma comunhão mais íntima no aconchego do lar. Jesus quer ser nosso amigo íntimo e não apenas que o encontremos no meio da multidão. Ele está em nossa casa ou só o encontramos nas reuniões públicas?
Jesus queria entrar na casa de Zaqueu, mas ele nunca o faria sem o devido consentimento. Então, Zaqueu o recebeu com alegria. Receber Jesus ou rejeitá-lo é uma decisão que cada pessoa deve tomar. Ele foi recebido, não apenas no lar, mas no coração daquele homem. Percebemos isso pelo regozijo daquele publicano.
Naquele momento, Zaqueu se converteu. Como sabemos disso? Por causa das suas decisões e das ações que executaria. Ele resolveu dar metade dos seus bens aos pobres e devolver quadruplicado o que havia extorquido. Houve mudança de mente, de valores, de propósito, de vida. Isto é arrependimento e conversão. O homem comum só pensa em receber. O convertido pensa em dar e em devolver o que pertence a outrem. Se alguém conhece Jesus, mas continua sendo desonesto, explorador do próximo, mentiroso, corrupto, então não houve conversão. Converter é mudar. Se não houve mudança de direção na vida, então a pessoa continua andando para o inferno, apesar de ter visto Jesus no meio do caminho. Jesus entrou na casa de Zaqueu e toda a sua família pôde conhecê-lo. Cristo quer alcançar as famílias, abençoar os lares e restaurar os casamentos. Disse então Jesus: “Hoje veio a salvação a esta casa, porquanto também este é filho de Abraão” (Lc.19.9).
Zaqueu era rejeitado e excluído pelo povo, mas Jesus o incluiu no seu plano de salvação, ao dizer: “também este”. Da mesma forma, Ele inclui e considera a cada um de nós como pessoas importantes diante do Pai celestial. Certamente, ninguém acreditava que Zaqueu pudesse se converter, mas Jesus acreditava. Ainda que todos nos rejeitem, Deus nos recebe. Ele acredita em nós e quer nos transformar em cidadãos do reino dos céus.
Zaqueu não merecia ver Jesus, muito menos ouvir a sua voz, receber a sua visita e ser salvo. Nenhum de nós merece as dádivas de Deus, mas ele no-las dá por sua infinita graça.
O povo que ficou do lado de fora começou a murmurar pelo fato de Jesus ter se hospedado na casa de um pecador. Até parece que os outros que ali estavam não eram pecadores. Quando apontamos o outro como pecador, esquecemos de olhar para os nossos próprios erros. Se não os reconhecemos, não arrependemos e não somos perdoados. Zaqueu não acusou ninguém, mas reconheceu seu próprio pecado e resolveu mudar.
Certamente, havia ali muitos religiosos que se consideravam superiores. Achavam que estavam perto de Deus. Contudo, tinham atitudes contrárias a Jesus, resistindo suas palavras e questionando suas ações. Por isso Jesus disse que os publicanos e meretrizes entrariam no reino de Deus antes dos religiosos (Mt.21.31).
Aquele era um dia especial. Jesus estava ali e um pecador se arrependeu. Entretanto, aquele povo não se alegrou com isso, e ainda murmurou contra Jesus porque ele não se comportava de acordo com os preconceitos vigentes (Lc.19.7). Precisamos tomar cuidado para não termos atitudes erradas diante dos atos de Deus. Não podemos ser murmuradores, mas adoradores, reconhecendo as maravilhas que Jesus tem feito.
“Hoje veio a salvação a esta casa”. Zaqueu foi salvo e, talvez, toda a sua família também tenha sido. A salvação é o principal propósito do evangelho (Rm.1.16). Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc.19.10). Seu propósito não é dar riqueza a ninguém. Os valores do evangelho são espirituais e eternos. Não podemos reduzi-los a uma visão materialista e temporária. Zaqueu foi salvo, mas os murmuradores não foram. Nenhum deles convidou Jesus para entrar em sua casa ou em seu coração.
Hoje, Jesus fala a cada um, chamando pelo nome. Ele nos manda descer do nosso orgulho e recebê-lo com alegria. Convide-o para entrar em sua casa, em sua vida. Seja transformado. Seja salvo.
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap.3.20).

A ARTE DE CALAR

A arte de calar
Prof. Anísio Renato de Andrade
“Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar”. (Tg.1.19)
É muito importante a capacidade de se comunicar de modo claro e eficiente. Contudo, saber calar também é algo valioso e ainda mais difícil.
As palavras têm um grande poder e, uma vez ditas, não podem ser recolhidas. São como flechas que, tendo sido atiradas, não podem ser contidas pelo flecheiro. Notamos, portanto, a importância do controle sobre as palavras, de modo que sejam liberadas com prudência e “economia”, pois “na multidão de palavras não falta transgressão; mas o que refreia os seus lábios é prudente” (Pv.10.19). Existem circunstâncias em que o melhor a fazer é manter o silêncio.
“Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm.3.26).
- Quando estamos sob forte tribulação ou logo após um fracasso, temos a tendência de falar bobagens, inclusive murmurando contra Deus, como fizeram os israelitas diante das intempéries e privações do deserto (Nm.11.1-10; 14.2). No meio das dificuldades, louvemos ao Senhor e não murmuremos. “Para que a minha alma te cante louvores, e não se cale. Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre” (Salmo 30.12). “Em tudo dai graças porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Tss.5.18). Se não conseguimos louvar, calemo-nos.
- Quando vemos o erro, o pecado ou insucesso de outra pessoa, nossa língua parece procurar os ouvidos de alguém para contar a notícia. Se não pudermos falar algo para ajudar nosso próximo, é melhor que nos calemos. Às vezes o caso exige denúncia ou conselho, mas normalmente a questão não é essa e acabamos cometendo a maledicência e a difamação. Temos um tribunal dentro de nós: a consciência, e queremos aplicá-la sobre os outros, como se tivéssemos o direito de julgá-los e condená-los (Tg.4.11-12). Dessa forma, atraímos condenação sobre nós mesmos (Tg.5.9).
- Quando vemos operações sobrenaturais, uso de dons espirituais ou mesmo práticas litúrgicas no meio cristão que porventura sejam diferentes das nossas, não devemos ser apressados na crítica ou condenação. Não somos obrigados a gostar nem concordar com tudo, mas a pressa em nos pronunciarmos a respeito pode levar ao pecado. Na maioria das vezes, é melhor calar (Mt.12.22-37; At.5.33-40).
- Quando orarmos, não sejamos exagerados em nossas frases, pois podemos estar mentindo, principalmente no que diz respeito aos votos. É melhor evitá-los do que prometermos aquilo que não podemos cumprir. Tal atitude pode trazer a punição divina sobre nós.
“Chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos... Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma na presença de Deus... portanto, sejam poucas as tuas palavras. Porque, da multidão de trabalhos vêm os sonhos, e da multidão de palavras, a voz do tolo... Melhor é que não votes do que votares e não pagares. Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas na presença do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos?” (Ec.5.1-7).
“O Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Hab.2.20).
“Irai-vos e não pequeis; consultai com o vosso coração em vosso leito, e calai-vos” (Salmo 4.4).
“A morte e a vida estão no poder da língua. Aquele que a ama comerá do seu fruto” (Pv.18.21)
“Por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado” (Mt.12-37).
“A palavra dita a seu tempo, quão boa é!” (Pv.15.23)
“Como maças de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv.25.11)
“Vês um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o tolo do que para ele” (Pv.29.20).
“Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo” (Tg.3.2).
“O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre os seus lábios traz sobre si a ruína” (Pv.13.3).
"O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma" (Pv.21.23).
“Até o tolo, estando calado, é tido por sábio; e o que cerra os seus lábios, por entendido” (Pv.17.28).
Se falarmos, que seja para a edificação (Ef.4.29). Sempre que possível, nossas palavras devem ser positivas.
O domínio próprio é parte do fruto do Espírito. Que ele nos ensine a calar ou falar quando for preciso. Que não pequemos pela omissão nem pela precipitação. Que o Senhor nos dê sabedoria para administrar o poder dos nossos lábios, de modo que ele seja usado somente para a glória de Deus.

FERMENTOS

F E R M E N T O S :
O FERMENTO É USADO PARA LEVEDAR A MASSA E FAZÊ-LA INCHAR, AUMENTAR DE VOLUME, POR ISSO É TÃO USADO NAS IGREJAS QUE SE DIZEM EVANGÉLICAS E ATÉ MESMO PELAS SEITAS, FAZ AUMENTAR
O NÚMERO DE PESSOAS, NÃO DE SALVOS MAS DE MEMBROS DE UMA SOCIEDADE.


LUCAS 12:1 = FERMENTO DOS FARISEUS:
É A OBSERVAÇÃO DAS TRADIÇÕES DOS HOMENS; É A RELIGIÃO EXTERIOR; É COLOCAR ACIMA DA PALAVRA DE DEUS AS LEIS HUMANAS; É CRER MAIS NOS LIVROS ESCRITOS PELOS HOMENS DO QUE NA BÍBLIA, A PALAVRA DE DEUS.
É FERMENTO DE HIPOCRISIA. É FALAR E NÃO PRATICAR.

MATEUS 16:6 = FERMENTO DOS SADUCEUS:
ATOS 23:8 É DESACREDITAR EM TUDO O QUE É ESPIRITUAL; É O CEPTISMO, A DOUTRINA DE DUVIDAR DE TUDO QUE SEJA ESPIRITUAL (Mt 22:23) É SER CRENTE DA IGREJA PENTECOSTAL E NÃO SER BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO E NEM CRER EM CURAS, EM EXPULSÃO DE DEMÔNIOS; É NÃO CRER NA RESSURREIÇÃO DE CRISTO. (1Co 15)


MATEUS 22:16 = FERMENTO DE HERODES:
MUNDANISMO E CONFORMISMO. É O GRUPO QUE QUER AGRADAR AOS POLÍTICOS E FAZER AMIZADE COM TODOS OS GRUPOS QUE SE DIZEM EVANGÉLICOS, É A MISTURA, É O ECUMENISMO; FAZEM ISSO PARA CONSEGUIR FAVORES E POSIÇÃO SOCIAL.

MATEUS 12:38 = FERMENTO DOS ESCRIBAS:
É O GRUPO DA FILOSOFIA E FALSAS
DOUTRINAS; É O GRUPO DO LIBERA GERAL;
É O GRUPO QUE ACHA QUE O EVANGELHO
SÃO DIPLOMAS E BOA EDUCAÇÃO, SÃO OS
POLIDOS QUE ACHAM FALTA DE EDUCAÇÃO
O FALAR EM LÍNGUAS E O PREGAR NAS
RUAS. É O ORGULHO RELIGIOSO.