domingo, 26 de julho de 2009

A Redenção

REDENÇÃO
Libertação (Sl 111.9).
1) No AT, DEUS, o REDENTOR, liberta o povo de situações de cativeiro (Is 43.14), sofrimentos (Jr 14.8), morte (Jó 19.25), pecado (Is 44.22; 59.20). 2)
No NT, DEUS, por meio do pagamento de um preço, isto é, da morte de CRISTO na cruz, compra para uma vida de nova liberdade a pessoa que era escrava do pecado e da LEI.

2) (Mc 10.45; Rm 3.24; Gl 4.5; Ef 1.7). Essa redenção será completada no final dos tempos (Rm 8.21-23).

A Morte de CRISTO foi para Redenção dos Pecados
A redenção é um aspecto da morte de CRISTO sobre a cruz, que é ligado ao pecado e restrito em seu significado. Como substituição tem o sentido de assumir a culpa, a redenção tem sentido de pagar essa culpa assumida. Ou seja, a redenção é aplicada no que diz respeito ao pecado e o débito que ele causa, que pode apenas ser pago com sangue (Hb.9.22 cf. Lv.17.11). Logo, para que o preço de pecado pudesse ser pago, era necessário derramamento de sangue de um Cordeiro sem mácula. Essa era exigência colocada na história da redenção, que tem seu significado completo em CRISTO (Jo.1.29; cf. Is.53.9; 1Pe.2.21-22).
No Antigo Testamento podemos perceber que o sentido de redenção é aplicado, não somente a pessoas, mas também a posses, como terras e animais (Lv.25.25, 47, 48). A idéia expressa nesse contexto é de prover liberdade através do pagamento de um resgate.
Um ponto interessante no VT é que existe a idéia de um Redentor-Parente, como no caso de Boás, que foi o redentor parente da Família de Noemi em benefício de Rute (Rt.3.9; cf. Os.3.15; Is.43.3, 10-14). É possível que isso tenha implicações com a Obra de CRISTO, como se Ele, como homem que é, fosse o Redentor da Raça humana. Segundo Chafer, esse aspecto “é uma exigência básica que o Filho de DEUS trouxe do céu para a terra e tornou necessária a encarnação para Ele pudesse ser um perfeito Redentor-parente“.
Em Ex.21-1-6 (cf. Dt.15.15-17), podemos perceber que no VT um escravo tinha vida de serviço de 6 anos, sendo que no sétimo ele deveria ser solto. Contudo, se este entrasse solteiro para servir seu senhor, e este lhe desse uma esposa, quando ele saísse deveria deixar a esposa e os filhos que tivesse com ela. Contudo, se ele amasse sua esposa, seus filhos e seu senhor, ele voluntariamente aceitaria servi-lo até sua morte. Ou seja:
Um escravo liberto por seu senhor era totalmente livre; mas ele podia voluntariamente permanecer com seu senhor, a quem ele amava.
Alguns textos que testemunham as verdades acima anunciadas: [Ex.13.12; 21.28; 30.12; Nm.18.15-17; Sl.130.8; Is.59.20]
No NT podemos ressaltar três vocábulos que auxiliam a compreensão dessa verdade: avgora,xw( lutro,w e peripoioumai:

avgora,xw: A idéia expressa por esse vocábulo é de comprar (Mt.13.44, 46; 14.15; Mc.6.36; Lc.9.13; cf. LXX Gn.41.57, 42.5, 7; Dt.2.6) Este vocábulo é aplicado à soteriologia neotestamentária de maneira interessante. Observe o texto de 1Co.6.20: “Por que fostes comprados por preço” (cf. 1Co.7.23). A idéia presente neste texto aponta para uma compra de alto valor. Assim, podemos concluir que essa compra implicou no pagamento de um preço alto (2Pe.2.1), que é o sangue do próprio Messias (Ap.5.9, 10) e deságua diretamente no serviço daquele que foi comprado em benefício do comprador (1Co.6.19, 20; 7.22, 23). Neste ponto ainda, é importante ressaltar um uso distinto do vocábulo em questão. Por vezes, encontra-se tal vocábulo precedido pela preposição “evx”, formando o vocábulo “evxavgora,xw”. Em Gl.3.13 nota-se claramente a idéia de resgatar. Ou seja, o termo preposicionado por “evx” traz um sentido de ser comprado para nunca mais retornar à condição anterior a compra.

lutro,w: É um termo muito utilizado no NT e significa basicamente que o redimido é desatado e liberto. Mas isso ocorre apenas quando é recebido o pagamento do preço do resgate. Assim, por meio do pagamento, o redimido é desatado e está livre. Mt.20.28 testemunha esse fato: “tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (cf. LXX: Ex.30.11-16; Lv.25.31, 32; Nm.2.46-51; NT: Lc.1.68; 2.38; 24.21; Tt.2.14; Hb.9.12; 1Pe.1.18,19). Neste caso, como com “avgora,xw”, é possível encontrar o termo preposicionado: “avpolutrw,sij”. Seu significado é basicamente redenção, seguindo mesmo rumo do verbo em pauta (Lc.21.28; Rm.8.23; Ef.4.30 – prisma escatológico; Rm.3.24; Ef.1.7, 14; Cl.1.14; Hb.9.14 – prisma de libertação de incrédulos; 1Co.1.30 – sentido geral).

peripoioumai: Esse vocábulo ocorre apenas uma vez, e é aplicado ao Sacrifício de CRISTO: At.20.28.
Portanto, deve ser observado que a doutrina da redenção mostrada pelo NT é um cumprimento completo da verdade mostrada em sombras no AT, de que há um sentido em que o preço é pago, mas o escravo não é necessariamente liberto (que é o estado de todos por quem CRISTO morreu que ainda não são salvos) e que, por uma realização mais profunda e abundante da redenção, o escravo pode ser solto e liberto (que é o estado de todos que são salvos). A relação dos não salvos com a verdade de que, pela sua morte, CRISTO pagou o preço do resgate, é crer no que está declarado como verdadeiro. A relação dos salvos com a verdade de que, por sua morte, CRISTO liberta, é reconhecer essa liberdade maravilhosa e, então, pela rendição de si mesmo, tornarem-se escravos voluntários do redentor.
Se CRISTO deu sua vida por mim, o mínimo que posso fazer é dar a minha a ele.
http://marceloberti.wordpress.com/2009/02/11/significados-da-obra-de-cristo/





O Tabernáculo tipifica a obra redentora de CRISTO de levar os pecadores a DEUS; o significado dentre outros, espiritual e tipológico do Tabernáculo de apoiar-se no que a bíblia diz a respeito. O Tabernáculo era um santuário ( Ex 25:8),um lugar separado para o Senhor habitar entre o seu povo e encontrar-se com os seus ( v.22;29.45,46; Nm 5.3; Ez 43;7 e 9).Era chamado o “Tabernáculo do testemunho” (Ex 38:21) porque continha os Dez Mandamentos, os quais lembravam sempre ao povo , da santidade de DEUS e das suas leis sobre o viver do seu povo escolhido.Era o lugar do perdão, mediante um sacrifício vicário (29.10 – 14) tipificam o perfeito sacrifício de CRISTO na cruz pelos pecados da raça humana.Falava do céu, isto é, do tabernáculo espiritual onde CRISTO, nosso Sumo sacerdote eterno, vive eternamente a interceder por nós (Hb 9:11,12,24 – 28).Falava da redenção final, o Tabernáculo de DEUS com os homens (Apoc 21:03).

REDENÇÃO. O significado original de “redenção” (gr. apolutrosis) é resgatar mediante o pagamento de um preço. A expressão denota o meio pelo qual a salvação é obtida, a saber: pagamento de um resgate. A doutrina da redenção pode ser resumida da seguinte forma:(1) O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O NT mostra que o ser humano está alienado de DEUS (3.10-18), sob o domínio de Satanás (At 10.38; 26.18), escravizado pelo pecado (6.6; 7.14) e necessitando de livramento da culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18; Rm 1.18; 6.1-18, 23; Ef 5.8; Cl 1.13; 1Pe 2.9).(2) O preço pago para nos libertar dessa escravidão: CRISTO pagou esse resgate ao derramar o seu sangue e dar sua vida (Mt 20.28; Mc 10.45; 1Co 6.20; Ef 1.7; Tt 2.14; Hb 9.12; 1Pe 1.18,19).(3) O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos por CRISTO estão agora livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do pecado (At 26.18; Rm 6.7,12,14,18; Cl 1.13). Essa libertação do pecado, no entanto, não nos deixa livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade de DEUS. A nossa libertação do pecado por DEUS nos torna em servos voluntários seus (At 26.18; Rm 6.18-22; 1Co 6.19,20; 7.22,23).(4) A doutrina de redenção no NT já estava prefigurada nos casos de redenção registrados no AT. O grande evento redentor do AT foi o êxodo de Israel (ver Êx 6.7; 12.26). Também, no sistema sacrificial levítico, o sangue de animais era o preço pago para expiar o pecado (ver Lv 9.8 ).



A REDENÇÃOA Bíblia também emprega a metáfora do resgate ou da redenção para descrever a obra salvífica de CRISTO. O tema aparece muito mais freqüentemente no Antigo Tes­tamento que no Novo. O tema aparece muitas vezes no Antigo Testamento, referindo-se aos ritos da "redenção" no tocante às pessoas ou aos bens (cf. Lv 25; Rt 3 e 4, que empregam a palavra hebraica ga'al). O "parente redentor" funciona como um go'el. O próprio Javé é o Redentor (heb. go'el) do seu povo (Is 41.14; 43.14), e eles são redimidos (heb. ge'ulim, Is 35.9; 62.12). O Senhor tomou medidas para redimir (heb. padhah) os primogênitos (Êx 13.13~15). Ele redimiu Israel do Egito (Êx 6.6; Dt 7.8;13.5) e também os remirá do exílio (Jr 31.11). As vezes DEUS redime um indivíduo (SI 49.15; 71.23); ou um indivíduo ora, pedindo a redenção divina (SI 26.11; 69.1 8), Mas a obra divina na redenção é primariamente moral no seu escopo. Em alguns textos bíblicos, a redenção claramente diz respeito aos assuntos morais. Salmos 130.8 diz: "Ele remirá Israel de todos as suas iniqüidades". Isaías diz que somente os "remidos", os "resgatados", andarão pelo chamado "O caminho SANTO" (Is 35.8,10). Diz ainda que a "filha de Sião" será chamada "povo santo, os remidos do Senhor" (62.11,12).No Novo Testamento, JESUS é tanto o "Resgatador" quanto o "resgate"; os pecadores perdidos são os "resgatados". Ele declara que veio "para dar a sua vida em resgate [gr. lutron] de muitos" (Mt 20.28; Mc 10.45). Era um "livramento [gr. apolutrõsis] efetivado mediante a morte de CRISTO, que libertou da ira retributiva de DEUS e da penalidade merecida do pecado". Paulo liga nossa justificação e o perdão dos pecados à redenção que há em CRISTO (Rm 3.24; Cl1.14, apolutrõsis nestes dois textos). Diz que CRISTO "para nós foi feito por DEUS sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (1 Co 1.30). Diz também que CRISTO "se deu a si mesmo em preço de redenção [gr. antilutron] por todos" (1 Tm 2.6). O Novo Testamento demonstra claramente que Ele proporcionou a redenção mediante o seu sangue (Ef 1.7; Hb 9.12; 1 Pe 1.18,19; Ap 5.9), pois era impossível que o sangue dos touros e dos bodes tirasse os pecados (Hb 10.4). CRISTO nos comprou (1 Co 6.20; 7.23, gr. agorazõ) de volta para DEUS, e o preço foi o seu sangue (Ap 5.9).Sendo que as palavras subentendem o livramento de um estado de escravidão mediante o pagamento de um preço, então, de que fomos libertos? A contemplação dessas coisas é motivo de grande alegria! CRISTO nos livrou do justo juízo de DEUS que realmente merecíamos, por causa dos nossos pecados (Rm 3.24,25). Ele nos livrou das conseqüências inevitáveis de se quebrar a lei de DEUS, que nos sujeitava à ira divina. Embora não façamos tudo quanto a Lei requer, já não estamos debaixo de uma maldição. CRISTO tomou sobre si essa maldição (Gl 3.10,13). A sua redenção conseguiu para nós o perdão dos pecados (Ef 1.7) e nos libertou deles (Hb 9.15). Ele, ao entregar,se por nós, remiu-nos "de toda iniqüidade [gr. anomia]" (Tt 2.14), mas não para usar a "liberdade para dar ocasião à carne" (Gl 5.13) ou como "cobertura da malícia" (1 Pe 2.16). (Anomin é a mesma palavra que Paulo usa em 2 Tessalonicenses 2.3, ao referir-se ao "homem do pecado"). O propósito de CRISTO ao redimir-nos é "purificar para si um povo se especial, zeloso de boas obras" (Tt 2.14).Pedro diz que "fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais" (1 Pe 1.18). Não podemos ter certeza de quem são os "pais". Seriam pagãos, judeus, ou ambos? Ambos, provavelmente, pois o Novo Testamento considera fúteis os modos pagãos (At 14.15; Rm 1.21; Ef 4.17) e também vê certa futilidade nas práticas externas da religião judaica (At 15.10; 12.16; 5.1; Hb 9.10,25,26; 10.3,4). Haverá, também, uma redenção final dos gemidos e dores da era presente quando acontecer a ressurreição, e veremos o resultado de termos sido adotados como filhos de DEUS mediante a obra de CRISTO na nossa redenção (Rm 8.22,23).Os evangélicos crêem que o Novo Testamento ensina haver CRISTO pago o preço pleno do resgate para nos libertar. Sua é a obra objetiva da expiação, cujos benefícios, quando aplicados a nós, não deixam nada a ser completado por nós. É uma obra definitiva, não poderá ser repetida. Uma obra incomparável, que jamais será imitada ou compartilhada por outros. (Teologia Sistemática - Stanley M. Horton - CPAD pags. 356-358).




O quanto o homem percebe que é escravo pode ser visto no fato de que nada é mais desejado pelos povos da terra do que a liberdade. Por exemplo, quantas GUERRAS foram travadas com o propósito de “LIBERDADE”, quantas revoluções e lutas sociais têm agitado o mundo com a meta de mais liberdade material.O homem natural gosta de escolher livremente a vida que ele deseja viver, e pensa que está capacitado a fazer essa escolha.O homem já foi livre, quando teve à sua disposição todas as boas coisas no jardim do Éden, quando ouvia livremente a voz amorosa de DEUS, mas, após ter comido o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, seduzido por Satã e em desobediência a DEUS, tornou-se escravo de Satanás, e toda a raça humana compartilha esta sujeição ao poder das trevas, a tirania do deus deste mundo.A aparente liberdade do homem em certos países, que o faz pensar que pode fazer o que bem entender, não é liberdade real, porque todos os homens estão sob a servidão a Satanás e sob a escravidão ao pecado, de uma ou outra forma.A liberdade verdadeira, a liberdade cristã, é a condição daqueles que têm escapado do poder de Satanás, e que estão habilitados pelo poder de DEUS a viverem de acordo com os desejos de uma nova e celestial natureza, a qual encontra seu prazer em fazer a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS.“Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará”. Lucas 9:24. - Pr. Imanuel Brepohl
(EV.Luiz Henrique de Almeida e silva)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

DEUS TEM UMA RESPOSTA

Deus tem uma resposta
Para todas as coisas negativas que nós dizemos a nós mesmos, Deus tem uma resposta positiva:Você diz: “É impossível”Deus diz: Tudo é possível (Lucas 18:27)Você diz: “Estou cansado demais”Deus diz: Eu te darei descanso (Mateus 11:28-30)Você diz: “Ninguém realmente me ama”Deus diz: Eu te amo (João 3:16 & João 13:34)Você diz: “Eu não posso ir em frente”Deus diz: Minha graça é suficiente (2 Coríntios 12:9 & Salmo 91:15)Você diz: “Eu não posso entender as coisas”Deus diz: Eu dirigirei seus passos (Provérbios 3:5-6)Você diz: “Eu não suporto isto”Deus diz: Comigo você pode suportar tudo (Filipenses 4:13)Você diz: “Eu não sou capaz”Deus diz: Eu sou capaz (2 Coríntios 9:8)Você diz: “Não vale a pena”Deus diz: Valerá a pena (Romanos 8:28)Você diz: “Eu não consigo perdoar a mim mesmo”Deus diz: EU LHE PERDÔO (1 João 1:9 & Romanos 8:1)Você diz: “Eu não tenho condições”Deus diz: Eu suprirei todas suas necessidades (Philippians 4:19)Você diz: “Estou com medo”Deus diz: Eu não lhe dei um espírito de medo (2 Timóteo 1:7)Você diz: “Eu sempre estou preocupado e frustrado”Deus diz: Lance todos seus cuidados sobre mim (1 Pedro 5:7)Você diz: “Eu não tenho fé suficiente”Deus diz: Eu dei para todo o mundo uma medida de fé (Romanos 12:3)Você diz: “Eu não sou inteligente o suficiente”Deus diz: Eu lhe dou sabedoria (1 Coríntios 1:30)Você diz: “Eu me sinto só”Deus diz: Eu nunca lhe deixarei nem lhe abandonarei (Hebreus 13:5)

AS TRES PENEIRAS

As Três PeneirasUm rapaz procurou certo sábio e disse que precisava falar sobre uma outra pessoa. Erguendo os olhos do livro que lia, o sábio perguntou:- O que você deseja falar-me já passou pelas três peneiras?- Três peneiras? Retrucou o rapaz, curioso.- Sim! Respondeu o sábio. A primeira peneira é a verdade. O que você quer conversar comigo a respeito dos outros é um fato ou você ouviu alguém falar? Caso seja algo que tenha apenas ouvido alguém falar, vamos encerrar o assunto por aqui mesmo.- No entanto, sendo fato, devemos passar então pela segunda peneira – a bondade. O que você vai contar é algo de bom? Ajuda a construir o caminho, a fama do próximo? - Se o assunto é realmente coisa boa, ainda assim temos a terceira peneira – a necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Pode melhorar a qualidade de vida das pessoas?- E o sábio concluiu: Se passar pelas três peneiras, conte, estou pronto a ouvir, pois neste caso eu, você e nossos irmãos nos beneficiaremos. Todavia se for reprovado em pelo menos uma peneira, esqueça tudo e encerre o assunto. Será uma fofoca que servirá apenas para envenenar o ambiente e levar rancor e discórdia entre irmãos e amigos.Três Peneiras: 1. É Verdade? (Efé 4:25)2. Vai ajudar a pessoa de quem falamos? (Efé 4:29)3. É preciso saber, ou seja, vai ajudar outros? (Efé 4:29)
Moral da história: Devemos ser sempre “estação terminal” para qualquer comentário que possivelmente não seja verdade, ou difamador, ou que não é preciso saber.

ENTRANDO EM ACORDO COM O INIMIGO

Entrando Em Acordo Com O Inimigo
Uma Parábola Russa: Um caçador estava mirando um urso quando o urso falou "Não é melhor falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar."
Baixando a espingarda o caçador falou "Eu quero um casaco de pelo de urso para me cobrir." "Bom, esta é uma questão negociável" falou o urso. "Eu apenas quero um estomago cheio. Vamos negociar."
Depois de algum tempo falando, o urso voltou sozinho para a floresta. As negociações foram um sucesso. Cada um recebeu o que queria. O urso conseguiu seu estomago cheio e o caçador ficou coberto de pelo de urso.
Entrar em acordo raramente satisfaz ambos os lados igualmente.
Na negociação com nosso inimigo, ele promete o que nós queremos, mas apenas pretende levar o que ele quer - a nossa alma. Você está tentando entrar em acordo ou negociar com o inimigo?
Michael Green, "Ilustrações Para Pregação Bíblica" (Illustrations for Biblical Preaching), Grand Rapids: Baker, 1989

APRENDENDO A ESCUTAR A DEUS

Aprendendo A Escutar A Deus
[Este material foi cedido por Max do jornal “Crossings” (Cruzadas) da igreja onde ele prega, Oak Hills Church, em San Antonio, Texas. Material parecido e mais elaborado pode ser encontrado no livro de Max “Simplesmente Como Jesus”, publicado pela CPAD.]
Escutar a Deus é uma experiência de primeira mão. Quando ele pede sua atenção, Deus não quer que você envie um substituto; ele quer você. Ele o convida a tirar férias no esplendor dele. Ele o convida a sentir o toque da mão dele. Ele o convida a festejar à mesa dele. Ele quer passar tempo com você. E com um pouco de treinamento, seu tempo com Deus pode ser o ponto alto do seu dia.
Equipados com as ferramentas certas, nós podemos aprender a escutar a Deus. Quais são essas ferramentas? Aqui estão as que eu achei úteis.
Uma hora do dia e um lugar constantesEscolha um horário na sua agenda e um canto de seu mundo, e reserve-os para Deus. Para alguns pode ser melhor fazer isto pela manhã. “já de manhã a minha oração chega à tua presença” (Sl. 88:13 NVI). Outros preferem à noite e concordam com a oração de Davi, “Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.” (Sl. 141:2 ARA). Outros preferem muitos encontros durante o dia. Aparentemente o autor de Salmo 55 sentia isto. Ele escreveu, “À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz.” (v. 17 NVI)
Alguns sentam debaixo de uma árvore, outros na cozinha. Talvez sua viagem ao trabalho ou sua hora de almoço seriam apropriados. Busque um tempo e lugar que pareçam certos para você.
Quanto tempo você deve separar? O quanto você precisar. Dê mais valor à qualidade do que à quantidade de tempo. Seu tempo com Deus deve durar o suficiente para você dizer o que você quer e para Deus dizer o que ele quer. Isso nos leva a uma segunda ferramenta que você precisa - uma Bíblia aberta.
Uma Bíblia abertaDeus fala conosco pela Palavra dele. O primeiro passo para ler a Bíblia é pedir a Deus para ele lhe ajudar a entender a Palavra. “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.” (João 14:26 NVI).
Antes de ler a Bíblia, ore. Não vá para a Escritura procurando suas próprias idéias; vá procurar as de Deus. Leia a Bíblia em oração. Também, leia a Bíblia com cuidado. Jesus nos falou, "Procure, e você achará" (Mat. 7:7). Deus recomenda aqueles que meditam na Palavra “dia e noite” (Sl. 1:2). A Bíblia não é um jornal a ser lido superficialmente, mas uma mina onde procuramos seu tesouro. “se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer o Senhor e achará o conhecimento de Deus.” (Prov. 2:4-5 NVI).
Eis um ponto prático. Estude a Bíblia um pouco de cada vez. Deus parece enviar mensagens como ele fez com o maná: numa porção suficiente para cada dia. Ele provê “preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.” (Isa. 28:10 ARA). Escolha profundidade ao invés de quantidade. Leia até que um versículo lhe “toque”, então pare e medite nisto. Copie o versículo numa folha de papel, ou escreva em seu diário, e reflita nele várias vezes.
Na manhã em que eu escrevi isto, por exemplo, meu tempo em meditação foi em Mateus 18. Eu li apenas quatro versículos quando vi, “quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.” Eu não precisei ir adiante. Eu copiei as palavras em meu diário e as ponderei de tempo em tempo durante o dia. Várias vezes eu perguntei a Deus, “Como eu posso ser mais como uma criança?” Até o final do dia, me lembrei de minha tendência de me apressar, e de ficar preocupado.
Eu aprenderei o que Deus pretende que eu aprenda? Se eu escutar, sim!
Não fique desanimado se sua leitura render uma colheita pequena. Há dias em que uma porção menor é tudo que nós precisamos. Uma menina novinha voltou do primeiro dia na escola. A mãe dela perguntou, “Você aprendeu alguma coisa?” “Acho que não”, a menina respondeu. “Eu tenho que voltar amanhã e no dia seguinte, e no dia seguinte ...”
Tal é o caso com a aprendizagem. E tal é o caso com o estudo da Bíblia. O entender vem aos poucos, durante uma vida toda.
Um coração atentoHá uma terceira ferramenta para ter um tempo produtivo com Deus. Nós precisamos não só de um tempo constante e uma Bíblia aberta, nós também precisamos de um coração atento. Não esqueça da advertência de Tiago: “O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” (Tiago 1:25 NTLH).
Nós sabemos que estamos escutando a Deus quando aquilo que nós lemos na Bíblia for o que outros vêem em nossas vidas.
Paulo chamou seus leitores a porem em prática o que eles tinham aprendido dele. “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Filipenses 4:9 ARA).
Eu quero encorajar você a fazer o mesmo. Passe tempo escutando a Deus até que você receba sua lição para o dia – e então, pratique-a.
Copyright © 2004 Max Lucado. Todos os direitos reservados.Texto traduzido por Dennis Downing e usado com permissão do autor.

terça-feira, 28 de abril de 2009

COMO FALAR MELHOR EM PÚBLICO?

Você tem horror de falar em público? Se a resposta é sim, fique calmo. Você está na companhia de quase toda a humanidade. Falar em público é uma das atribuições mais importantes de toda pessoa. Calma. Não estamos colocando você com um microfone diante de 100 000 pessoas no Morumbi ou no Maracanã. Estamos falando de coisas menos espetaculares, como, por exemplo, falar para meia dúzia de pessoas numa reunião e ali, diante dessa pequena platéia, apresentar um projeto, uma pregação, um ensino ou se colocar numa discussão. Falar em público, para qualquer pessoa, principalmente um crente, é quase sempre isso. Simples assim - e complicado assim. Parece banal, mas só parece. Falar em público, ainda que para audiências nanicas, inspira medo, às vezes terror até. Esse medo é um dos males mais comuns no mundo do trabalho. Carreiras podem ir ao chão como folhas, ministérios serem desfeitos, professores serem afastados se a dificuldade de falar em público não for contornada. Atenção: ninguém está dizendo que você tem que adquirir o desembaraço, e mesmo a cara-de-pau, de um velho senador da República. Trata-se, basicamente, de ser capaz de expor com clareza as idéias numa sala de reuniões. Veja o resultado de uma pesquisa feita pelo jornal inglês Sunday Times com 3 000 americanos. A pergunta era: qual o seu pior medo? As respostas:
41% disseram que era falar em público32% têm mais medo de altura22%, de insetos22%, de ter problemas financeiros19%, de doença19%, da morte
AJUDA:
1) SAIBA O QUE VOCÊ VAI FALAR
A primeira coisa que você deve ter em mente quando for falar em público é: saiba o que vai dizer. Leia, pesquise, se interesse, domine o assunto.
2) CONHEÇA O TERRENO EM QUE VAI PISAR
Nunca faça uma apresentação sem conhecer algumas informações básicas: para quem você vai falar, o que esse público quer ouvir, quanto tempo você terá, se você será o único orador, qual a ordem das apresentações, se haverá um período para perguntas e respostas, se você vai falar durante uma refeição, o local da apresentação, que instrumentos estarão à sua disposição (retroprojetor, computador com programa para fazer apresentações, televisão, vídeo, lousa, etc). "Com isso em mente você evita cair em armadilhas e sente mais segurança",
3) SEJA BREVE
"É muito difícil fazer um mau discurso de um discurso pequeno". Seja breve. Quem nunca ouviu falar mal dos discursos intermináveis de Fidel Castro? Normalmente, quem ouve Fidel não tem muita alternativa. Esse, provavelmente, não será o caso da sua platéia. Portanto, não canse o seu público. Ele vai ficar inquieto, vai começar a conversar, a levantar, e você vai ficar inseguro. O ex-presidente americano Lyndon Johnson costumava recomendar: "Saiam sempre no auge da festa". Com isso ele queria dizer que, onde quer que esteja, você deve parar de falar quando seus ouvintes esperam e desejam que você continue. A duração também deve variar dependendo do horário e local da apresentação.
4) APRENDA A SE RELACIONAR COM O PÚBLICO
O receio de não conseguir cativar o público é comum. Em primeiro lugar, tire da cabeça a idéia de que o público está lá para criticar você. Pode parecer absurdo, mas muita gente sente isso e acaba ficando na defensiva. Ele está ali porque quer, ou porque precisa ouvir você. "A platéia torce pelo seu sucesso", "Lembre-se de que as pessoas também morrem de medo de falar em público, assim como você. E admiram a sua coragem. O julgamento dos espectadores é menos rigoroso do que o seu." Quase todos os pregadores e professores de oratória dão uma sugestão: olhe para o público. Escolha algumas pessoas e foque nelas. Não fique com o olhar perdido. "É absolutamente essencial que você veja a audiência. Mesmo quando tiver de baixar os olhos para apanhar uma ou outra palavra, suspenda o contato com a audiência por apenas alguns instantes". Tente criar uma certa intimidade. "Cada pessoa tem que sentir que você está falando só para ela".
5) SEJA VOCÊ MESMO
"A melhor forma de ser bem-sucedido é não se considerar um mestre em oratória". "Não tente ser nada além de você mesmo." Crie o seu estilo. Não faça piadas se você não é naturalmente engraçado. Uma das piores sensaçõesdo mundo é o silêncio pairando no ar depois de fazer uma gracinha. Não ande pelo palco, ou onde quer que você esteja, se isso não for confortável para você. "As pessoas se comparam a imagens ideais. Quando vêem que não vão chegar aos seus pés, ficam inseguras". Você até pode e deve incorporar ao seu estilo aquilo que mais lhe agrada em oradores que você vê como modelos. Desde que você não desrespeite o seu jeito de ser.
6) TREINE, TREINE E TREINE
Mesmo que você siga tudo o que foi escrito até agora, é só a prática que vai lhe dar mais segurança. Não há nada melhor a ser feito. "O mais eficaz antídoto para o medo do palco e outras calamidades que atingem o ato de discursar é uma preparação total, escravizadora e monacal". "A qualidade do seu discurso será proporcional à quantidade de tempo que você gastou se preparando." Um dos pré-requisitos de qualquer boa apresentação é falar como se fala. Converse com a sua platéia. "Quem tenta falar como escreve perde a naturalidade". "Procure ser quem você é no dia-a-dia." Decorar o texto é uma boa solução?
7) VÁ EM FRENTE, MESMO COM UM FRIOZINHO NA BARRIGA
A falta de experiência também gera insegurança. E a melhor forma de superá-la é enfrentar as situações que aparecerem. Quem costumava fazer perguntas na sala de aula e apresentar os trabalhos em grupo desde a época da escola provavelmente não fica tão intimidado na hora de se expor. Não recuse convites, não fuja de reuniões e nem tente adiar alguma apresentação. Seja persistente. "Vá aos poucos. Peça a palavra numa reunião, ofereça-se para ler um texto quando sentir que tem espaço".
8) PRINCIPALMENTE LEMBRE-SE DE DEUS
DEUS estará sempre ao seu lado, ajudando, dando-lhe palavras e fazendo com que você se lembre de sua palavra e entregando a mensagem que quer que os ouvinte ouçam. TEMOS O MELHOR PROFESSOR!!!!
Mt 10.19 Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como ou o que haveis de falar, porque, naquela mesma hora, vos será ministrado o que haveis de dizer.
Jo 14.26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Lc 12.12 Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar.
(autor:Ev:luiz henrique de almeida)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

DIZIMO PARTE I(UMA REPOSTA AOS QUE DIZEM QUE O DIZIMO PERTENCE A LEI)

V - O dízimo em vigor no Novo Testamento
Há os que afirmam que o dízimo pertence ao Velho Testamento, e que não temos nenhuma obrigação de pagá-lo.
O dízimo, entretanto, permanece na dispensação da graça.
1. Jesus declarou no Sermão do Monte que não veio revogar a lei, mas cumpri-la.
Devemos fazer distinção entre lei cerimonial e lei moral. A lei cerimonial ficou circunscrita ao Velho Testamento. Referia-se aos costumes pró­prios do povo de Israel, alimentação, etc. Há, po­rém, a lei moral. Essa permanece.
Os dez mandamentos por exemplo. Faziam parte da lei, mas permanecem até hoje, porque são princípios eternos, estabelecidos por Deus para as relações humanas.
Assim também acontece com o dízimo. Ele pertence à lei moral de propriedade. O princípio de que Deus é dono de tudo permanece, e com ele o nosso reconhecimento dessa propriedade, expressa através do dízimo.
2. Dirá alguém: Não há nenhum manda­mento de dar o dízimo no Novo Testamento. De fato, não há, nem haveria necessidade disso. Tra­tava-se de uma prática generalizada.
Nessa base não deveríamos guardar o domingo, porque não temos mandamento positivo nesse sen­tido. Temos, entretanto, referências suficientes a reuniões de crentes no primeiro dia da semana para nos assegurarem que era esse o dia de guarda dos cristãos. O mesmo acontece com relação ao dízimo.
3. Há três referências ao dízimo no Novo Tes­tamento. Duas delas, paralelas, se referem à reco­mendação de Jesus aos fariseus quanto ao dízimo (Mat. 23:23; Luc. 11:42). A terceira é a de Heb. 7:1-10, em que Melquisedeque aparece como figura de Cristo.
Na conversa com os fariseus, Jesus fala do escrúpulo deles em dizimar até as menores coisas, esquecendo-se do mais importante, que era a prá­tica da misericórdia e da fé. Insiste com eles para que continuem a praticar o dízimo mas dêem atenção devida às obrigações morais.
Cristo está aqui, claramente, dando seu apoio à doutrina do dízimo.
Convém lembrar que Nosso Senhor declarou que se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fari­seus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus (Mat. 5:17).
Neste caso, Jesus está colocando para nós um padrão mais alto que o dos fariseus. Estaria ele omitindo a prática do dízimo, parte integrante da justiça do fariseu? De modo nenhum.
4. A terceira referência ao dízimo, no Novo Testamento, é a de Hebreus 7:1-10. Pedimos ao leitor que examine cuidadosamente o trecho, para melhor poder acompanhar nosso raciocínio.
O autor está provando, nessa carta, a superio­ridade de Cristo sobre a velha dispensação e aqui, de modo particular, sobre o sacerdócio judaico.
Refere-se a Melquisedeque e ao dízimo que Abraão lhe pagou, acrescentando que este Melquise­deque era figura de Cristo. Sendo Melquisedeque figura de Cristo, quando Abraão lhe deu o dízimo, estava dando-o, em figura, ao próprio Cristo.
Se o crente Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, tipo de Cristo, os crentes hoje devem dá-lo ainda àquele que é sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.
O pensamento do versículo 8 pode ser assim parafraseado: "Enquanto no sistema mosaico rece­bem dízimos homens que morrem, isto é, os sacer­dotes; ali, na dispensação da graça, tipificada por Melquisedeque e Abraão, recebe dízimos aquele de quem se testifica que vive para sempre — Jesus Cristo."
Jesus, pois, recebe dízimos até hoje dos crentes fiéis, através da igreja que ele instituiu e incumbiu da propagação do evangelho.
5. O último argumento a favor do dízimo no Novo Testamento é o do sustento do ministério sagrado.
Paulo em I Cor. 9, declara que o princípio do sustento do ministério, na dispensação da graça, é o mesmo que o da dispensação da lei. Ele está dis­cutindo aqui o seu direito de sustento por parte das igrejas.
Fala do dever das igrejas de sustentar seus obreiros, usando várias figuras para ilustrá-lo, entre elas a do boi, que debulha.
Pergunta em seguida: Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? (v. 11)
No versículo 13 usa a ilustração do templo e do serviço dos levitas no altar, dizendo que eles tira­vam do altar o seu sustento. Qual era esse sustento? O dízimo, não há dúvida nenhuma.
Vem agora a conclusão do apóstolo, em que estabelece o princípio paralelo nas duas dispensações. Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho. I Cor. 9:14
Note a palavra assim. Quer dizer que do mesmo modo como eram sustentados os sacerdotes, assim de­vem ser sustentados os ministros do evangelho, isto é, com os dízimos entregues pelo povo de Deus.
É importante também o verbo: ordenou. Tra­ta-se de uma ordem de Cristo, cuja autoridade mere­ce ser respeitada. É um dever do crente, como era do judeu, entregar os dízimos para o sustento do ministério.(retirado do livro de walter kaschel NÃO SOU MEU)